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Imagem de destaque - Alunos da Escola Municipal Werka escrevem cartinhas para crianças do RS
Foto: Divulgação

Escrever cartas foi o primeiro meio de comunicação que existiu, no entanto, hoje em dia, na era da tecnologia e da informação, são poucos que ainda fazem uso desse costume. Contrariando essa realidade, os alunos da Escola municipal Irmã Elizabeth Werka, acreditando que os sentimentos podem ser registrados num papel escrito à mão, escreveram cartinhas para as crianças atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. As cartas foram escritas pelos alunos do 4º B, período da tarde, na segunda-feira (13/05) e nesse momento estão seguindo viagem para chegar ao seu destino.

Segundo a professora Luciana Müller, as crianças entenderam que os moradores daquele estado precisam de muitas doações, como também perceberam que as crianças devem estar sofrendo muito nesse momento. Elas tiveram suas rotinas totalmente modificadas pela tragédia, perderam todos os seus pertences e estão sem o convívio escolar. “Os alunos, pensado em deixar a vida de algumas dessas crianças um pouco mais leve, decidiram escrever as cartas e colocar um doce, para aquecer os corações”, disse a professora.

Ela explica que na rotina do primeiro trimestre da turma foram aplicados conteúdos referentes ao gênero textual Carta, material este contido na apostila fornecida pelo município para ser utilizada em sala de aula pelos alunos. “As crianças já estavam trocando cartas com a turma que ocupa a mesma sala no período da manhã, e após uma das atividades da apostila solicitar a análise de uma notícia ou reportagem, notou-se que todos os alunos analisaram matérias sobre a catástrofe ambiental que assolou o estado do Rio Grande do Sul. Diante disso, os próprios alunos tiveram a ideia de enviar palavras de apoio para as crianças afetadas e, é claro, junto com um agrado, que foi um chocolate fabricado inclusive por uma empresa do estado atingido, para adoçar esse momento. Estou plenamente satisfeita com o resultado atingido, afinal, cidadãos conscientes se formam dentro de nossas escolas”, declara Luciana.

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