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Imagem de destaque - Dono da Rede Super Massa garante que não vai faltar arroz nos supermercados
Foto: Divulgação

A maioria dos supermercados começou a restringir a oferta de alguns produtos, como consequência da tragédia climática no Rio Grande do Sul. Há restrições especialmente na venda de arroz, com limite de unidades por cliente, visando, segundo os supermercadistas, resguardar estoques para atender a todos. Ainda assim, eles justificam que a medida é preventiva, já que a Abras – Associação Brasileira de Supermercados, garantiu que não há risco de ocorrer falta de arroz e nenhum outro produto alimentício ou de limpeza nos supermercados. A associação também está pedindo que população que não faça estoque dos itens, para que não haja um desequilíbrio entre a oferta e a demanda.  

A Abras assegurou ainda que está em contato com fornecedores e parceiros logísticos para garantir o abastecimento e que está monitorando os produtos procedentes do Rio Grande do Sul, sendo assim, o consumidor pode ficar tranquilo.

O empresário Rodrigo Massa, diretor da rede de supermercados Super Massa, que possui cinco unidades em Araucária, reforçou que, por consequência do desastre ambiental no RS, toda a safra de arroz foi perdida. Ele lembra ainda que o apesar de RS ser responsável por cerca de 70% da produção do país, já existia um estoque do produto nas centrais de distribuição, referente à safra anterior.

“Diante da crise no estado gaúcho, quase todos os supermercados acabaram estocando o produto. Os empresários ficaram assustados e acabaram comprando demais e ampliando seus estoques. Então os produtores de arroz que tinham estoque em fábrica, elevaram o preço e isso deu aquele susto no mercado.  No entanto, não há risco de faltar arroz nas prateleiras. Inclusive o governo federal comprou mais de um milhão de toneladas do produto, para manter a oferta e demanda e também o equilíbrio no preço. E o preço do pacote de cinco quilos de arroz deve se manter entre R$26 a R$30 reais, pelo menos até normalizar a situação, com a safra do ano que vem. Inclusive o feijão no nosso estado, baixou o preço e dá pra notar nas prateleiras que a oferta aumentou”, ilustra.

Ainda nesse contexto, Rodrigo afirma que outro item cujo valor também subiu muito e vai se manter assim nos próximos meses é o leite, pois o Rio Grande do Sul também era um grande produtor leiteiro. Não que vá faltar, mas vai ser encontrado na faixa dos cinco reais para mais”, pontuou o empresário.

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