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Especialista orienta como evitar crises respiratórias durante o inverno
Foto: Divulgação

Os espirros, a tosse, a coceira e a irritação nos olhos, nariz e garganta estão sempre presentes na vida dos alérgicos, com maior incidência durante a estação mais fria do ano. O inverno é o período propício para desencadear alergias respiratórias devido às mudanças de temperaturas, que acabam sobrecarregando as vias aéreas. O problema é que as alergias não são privilégio de poucos, pois uma grande parcela da população brasileira sofre com elas.

O otorrinolaringologista da Clínica São Vicente, Dr Osiris Pachekowski, cita entre as doenças que mais aparecem no inverno a asma, bronquite, rinite, dermatite atópica e urticária. Mas ele lembra que também existem alergias não associadas ao inverno que por vezes aparecem nesse período, como as provocadas por medicações, alimentos e o látex.

“Os principais fatores de riscos estão ligados aos ambientes fechados e a exposição à fumaça de cigarro, lareiras e fogões, produtos de limpeza, pó, poeira doméstica, ácaros, mofo e pelos de animais. Ainda temos algumas profissões mais expostas a desencadear crises de alergia no inverno, que seriam os profissionais de saúde, da limpeza, da construção civil, das clínicas veterinárias e de petshop”, ilustra.

Segundo o médico, nem sempre é possível diferenciar as alergias de inverno dos sintomas de resfriados e gripes, já que ambos são bem parecidos. “A diferenciação se faz porque nas gripes e resfriados os sintomas são mais curtos, variando entre 7 a 10 dias, e evoluem lentamente, sendo associados frequentemente à febre e sem exposição a alérgenos. Já nas alergias, os sintomas permanecem por um tempo mais longo, com progressão mais intensa e rápida, sem desencadear febre e com exposição a algum alérgeno desencadeante”, compara.

Para o médico, as formas mais eficazes de prevenção são a lavagem nasal frequente, higienização das mãos, hidratação, limpeza doméstica diária, manter os ambientes bem ventilados, evitar uso de produtos químicos irritantes e evitar contanto com possíveis alérgenos desencadeantes das crises. “As pessoas que sabidamente possuem alergias a pelos, penas e epitélios de animais, devem evitar tê-lo dentro de suas casas”, orienta.

Dr Osíris lembra ainda que o ideal é sempre consultar o especialista antes do início do inverno para evitar o desenvolvimento das crises alérgicas, sendo feito um tratamento preventivo. Isso não ocorrendo, deve-se procurar atendimento médico já no início dos sintomas de crise alérgica.

“O diagnóstico das alergias é feito inicialmente através de uma boa avaliação da história clínica e do exame físico do paciente. Após podem ser realizados exames complementares para identificar os possíveis causadores. Os mais utilizados são o teste cutâneo alérgico, exames de sangue e provas de função respiratória. O tratamento é individualizado para cada pessoa, sendo os mais usados os medicamentos anti-histamínicos, corticóides intra-nasais e inalatórios e as vacinas”, afirma.

Ainda conforme o otorrinolaringologista da Clínica São Vicente, quando não tratadas as alergias podem evoluir para complicações como pneumonia, faringo-amigdalites, otites e rino- sinusites. “As pessoas que possuem esse tipo de alergia devem fazer um acompanhamento regular no especialista para evitar as frequentes crises e ter um tratamento mais efetivo. Em alguns casos, pessoas que já fazem o tratamento convencional para alergias, podem associar terapias complementares como acupuntura, fitoterapia chinesa, ioga e homeopatia”, complementa.

Serviço

Agende uma consulta com o otorrinolaringologista Osiris Pachekowski ou demais médicos especialistas da Clínica São Vicente pelo fone (41) 3552-4000 ou WhatsApp (41) 98780-1440.

Edição n.º 1424.

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