Três bandidos teriam participado do assalto à casa do vice-prefeito e candidato a deputado estadual, Isac José Efraim Fialla (PSDB). O roubo aconteceu na quinta-feira, dia 26, por volta das 23h30.
De acordo com o apurado por nossa reportagem, um dos assaltantes teria abordado o filho do vice, assim que ele chegava da faculdade, no portão do prédio onde eles moram, na Avenida Victor do Amaral. O criminoso foi com o jovem até a garagem do edifício, onde mais dois bandidos já esperavam. De lá, eles subiram até o apartamento de Isac, onde o vice e o restante da família foram rendida, amarrados e colocados num cômodo da casa.
Da residência, o trio levou algumas jóias, aparelhos eletrônicos e algum dinheiro. Eles ainda teriam pressionado Isac sobre alguma soma mais expressiva de dinheiro guardada em casa para gastos de campanha. No entanto, o vice teria dito que não havia nenhuma outra soma no local.
Assim que fizeram o serviço, os criminosos disseram à família para esperar alguns minutos e só após tentar se soltar e acionar a polícia. Em seguida, eles pegaram o carro do filho de Isac para fuga, pois este séria o único veículo que não possuía rastreador. Mais tarde, o carro foi localizado nas proximidades do fórum, no bairro Vila Nova, a poucas quadras da casa roubada.

Preparados
Segundo informações levantadas junto à Guarda Municipal, que esteve no local do crime, os bandidos teriam estudado bem o imóvel, bem como os hábitos da família. Tanto é que os dois ladrões que estavam na garagem teriam acessado o local por uma pequena parte do muro de trás do edifício onde não existem grades.
A forma de abordagem dos criminosos também demonstrou que eles não eram amadores, vez que em nenhum momento teriam ameaçado ou agido de forma violenta com a família do vice. Ao sairem da residência, inclusive, um dos criminosos ainda teria dito ao vice “tomara que o senhor vença a eleição, daí recupera parte do prejuízo que o senhor está tendo hoje”. Calmo, Isac teria respondido: “então, vê se votam em mim”.

Investigações
Segundo o titular da Delegacia de Polícia Civil de Araucária, Haroldo Luiz Vergueiro Davison, as investigações do caso correm em sigilo.