Embora ainda não tão rápida como desejaríamos, a marcha da vacinação contra a Covid-19 já aparenta apresentar seus resultados: Araucária terminou esta quarta-feira, 14 de julho, com 548 casos ativos. O número é um dos menores das últimas semanas.
Para se ter uma ideia da representatividade desse dado, há exatamente um mês, em 14 de junho, a cidade tinha assustadores 2.559 moradores simultaneamente com o vírus. Eram araucarienses em tratamento domiciliar ou em leitos de enfermaria ou UTI.
A boa notícia, porém, não significa que a população já possa abrir mão das medidas de prevenção ao novo coronavírus. Isto porque ainda não alcançamos uma porcentagem de vacinados que nos permita termos a chamada imunidade coletiva. Da mesma forma, mutações mais recentes que o vírus sofreu tendem a ser mais agressivas.
Se por um lado vemos uma queda vertiginosa no número de casos ativos ao longo do último mês, por outro, ainda temos os casos de óbito crescendo consideravelmente. Há trinta dias eram 372 as vítimas fatais de Covid-19. Hoje são 455. Exatas oitenta e três novas vidas levadas pela doença num intervalo muito exíguo. É como se todos os dias do último mês tivessem morrido quase três pessoas em decorrência do vírus.
Das 455 vidas que perdemos para a doença, 199 são mulheres e outras 256 homens. A faixa etária que mais teve araucarienses mortos é a compreendida entre 60 e 69 anos, com 128 óbitos. A Covid-19, no entanto, também avança sobre pessoas mais jovens. O grupo etário de 50 a 59 anos, por exemplo, já registra 101 mortes.
O mapa de óbitos em Araucária também mostra que o bairro Capela Velha se aproxima de seu centésimo morador levado pela Covid-19. Até esta quarta-feira eram 87 as vidas perdidas. Em segundo lugar aparece o bairro Costeira com 66 perdas e, em terceiro, o Iguaçu, com meia centena de mortes.
Texto: Waldiclei Barboza
Publicado na edição 1270 – 15/07/2021