Na última sexta-feira, 20 de maio, foi celebrado o dia do(a) pedagogo(a). Essa data foi instituída em 2015, por intermédio da Lei nº 13.083. Diante dessa celebração, enfatizamos a importância desse profissional, cuja função perpassa o ato de ensinar, planejar, executar e coordenar tarefas do setor da educação. Essa atuação pode ser realizada em ambientes escolares e não escolares (LIBÂNEO, 2005). Sendo assim, o trabalho do(a) pedagogo(a) tem como base o conceito ampliado de educação, em que se faz presente nos diversos meios sociais.
Este trabalho se define como o estudo sistemático das práticas educativas que perpassam a educação e que se realizam em sociedade como processos fundamentais da condição humana (SAKATA; CHYLAJENKO, 2021). Desse modo, o trabalho do(a) pedagogo(a) se destaca no desenvolvimento reflexivo da educação, a qual necessita estar relacionada às questões científicas, sociais, filosóficas e históricas que possam contribuir com uma escola e uma sociedade mais “humanizante”.
Devido ao contexto da pandemia e pós-pandemia, esse profissional precisou se reinventar para além das áreas de sua formação, especialmente no que se refere ao trabalho junto às tecnologias e mídias sociais. Sua atuação expandiu-se, emergindo a questão: A valorização dos(as) pedagogos(as) no contexto social acompanhou todo este processo?
Nesse sentido, em tempos nos quais houve uma urgente necessidade em se reinventar o processo de ensino aprendizagem, os(as) pedagogos(as) foram, e ainda são, a linha de frente para uma nova etapa da educação em tempos de pós-pandemia. Nessa direção, sua valorização precisa ser fomentada, pois uma educação efetiva se faz em parceria entre pedagogos(as), professores, famílias e sociedade.
Para a valorização efetiva desses profissionais, além do escopo financeiro e de condições de trabalho, há que se refletir sobre sua profissionalidade e atuação, em que uma das suas principais funções é exatamente a articulação pedagógica por meio de parcerias entre os sujeitos envolvidos. Todo esse movimento possui como finalidade uma formação com um viés crítico e emancipatório.
Assim, é preciso anunciar à sociedade que a importância e valorização do trabalho do(a) pedagogo(a) está no cerne do precioso processo de transformação e mudança social em formato progressista e humanizado. Nesse sentido, parabenizamos esse profissional que, com bravura, diariamente conduz o ensino, plantando as sementes do verbo esperançar (FREIRE, 2005) no seio social.
Publicado na edição 1313 – 26/05/2022
