Bombeiros costumam atender vários chamados durante o verão
O afogamento de duas pessoas da mesma família, ocorrido recentemente nas águas da represa do Passaúna, em Araucária, trouxe à tona um problema que já se tornou comum no verão. Com as altas temperaturas registradas nesta época do ano, as pessoas acabam desafiando o perigo e se banhando em locais impróprios, como represas e cavas de areia.
Segundo registros do Corpo de Bombeiros do Paraná, a cada ano, muitas crianças e jovens morrem por nadar nesses locais. “O terreno no fundo das cavas é irregular, com profundidade que varia e com muita vegetação, que pode prender o banhista sob a água. O solo barrento dificulta a movimentação e pode impedir que a pessoa tente voltar à superfície ou alcançar um local mais raso”, explicam os bombeiros.
Ainda de acordo com o CB, as pessoas costumam chamar estes locais de prainhas e dizem que não têm outra opção de lazer. “O Problema é que além de tudo, não tem a supervisão de guarda-vidas nestes locais, justamente porque a presença de banhistas é proibida. E é por causa destas centenas de pessoas que desrespeitam esta proibição que a quantidade de casos fatais de afogamentos em cavas e represas é maior do que no mar. Um problema que também tem sido comum, são de pessoas que morrem ao tentar resgatar outra que está se afogando, a exemplo do que ocorreu com as duas pessoas citadas no início da matéria. “O ideal mesmo é não tomar banho em represas e cavas para evitar tragédias como esta”, finalizaram os bombeiros.
Opção
Para se refrescar nesses dias de bastante calor, os araucarienses têm a opção de desfrutar das piscinas do Núcleo São Francisco de Assis (CSU). Mas para isso é preciso se inscrever e fazer exame médico, diretamente no CSU, sendo necessário apresentar no ato da inscrição os seguintes documentos: foto atual, RG, comprovante de residência e autorização dos pais ou responsável. Mais informações pelo telefone 3901-5230.