Depois de muita negociação, a Via Araucária finalmente aceitou rever alguns pontos do projeto de duplicação da PR-423, que liga nosso Município a Campo Largo.

O acordo celebrado entre o Município e a concessionária é – sem dúvida – uma conquista gigante para a população araucariense. Isto porque o projeto original a ser executado parecia ignorar que existia vida em ambos os lados da PR-423, já que fechava acessos importantes a localidades rurais e urbanas.

Obviamente, como acontece em toda negociação, nem todas as demandas solicitadas pela Prefeitura de Araucária foram acatadas. No entanto, quando colocamos sobre a mesa as adequações que a Via Araucária topou fazer é possível afirmar com certo grau de certeza que o acordo foi extremamente vantajoso para a cidade.

E a vantajosidade se dá porque, se a concessionária batesse mesmo o pé, não havia nada que a Prefeitura pudesse fazer para evitar que o projeto original fosse implantado. Afinal, a Via Araucária só estava querendo executar a obra que foi contratada para fazer, sendo que os problemas identificados agora pelo Município deveriam ter sido combatidos ainda quando os termos da concessão do pedágio estavam sendo tratados, ali entre 2020 e 2023.

Logo, é preciso reconhecer que a vitória de agora é fruto do empenho do governo municipal em defender com unhas e dentes os interesses da população araucariense nesta contenda com a Via Araucária.

As adequações que a Via Araucária fará ao projeto garantirão a trafegabilidade em regiões urbanas importantes de Araucária, como no entorno do monumento do Parafuso, no entroncamento dos bairros Fazenda Velha e Estação, no acesso à região da cidade em que estão os centros de distribuição do Magazine Luiza e Mercado Livre.

Da mesma forma, já no trecho rural da PR-423, as negociações permitirão a conexão dos dois lados da Avenida Independência, já na altura de Roça Nova por meio de um viaduto, algo que o projeto original não previa.

Com todas as adequações feitas, agora sim é possível dizer que a duplicação da PR-423 é uma obra desejada pelos araucarienses!

Edição n.º 1477.