Comerciantes reclamam da demora nas obras

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A demora na conclusão do viaduto está incomodando os comerciantes que têm suas lojas no entorno do canteiro de obras, principalmente na marginal ao lado do viaduto.

Naquela área existe alfaiataria, loja de baterias para carro, lotérica, revenda de antenas parabólicas e até um restaurante. Segundo estes comerciantes, a Secretaria de Obras até já se comprometeu que um caminhão pipa iria passar três vezes ao dia na região para molhar a via e impedir que a poeira tome conta do local, mas segundo eles, a promessa não foi cumprida. “Eles estão brincado com a gente”, disse um dos comerciantes.

Outra reclamação é quanto aos prejuízos que o andamento das obras estaria causando ao comércio da região. “Além de ter perdido muitos clientes, a impressora que usamos até estragou tamanha é quantidade de pó que entrou nela”, disse a proprietária da loja de antenas parabólicas, Leoni Dacoregio, de 35 anos. O dono da alfaiataria também anda insatisfeito.

“Não pego mais roupa branca para consertar e fazer, pois a poeira suja toda ela”, afirmou. Já na loja de baterias, o proprietário, Carlos Correia da Silva, de 53 anos, disse que está tendo que tomar remédios por causa de problemas de saúde ocasionados pelo excesso de poeira.

Vanderlei Roberto da Silva, que tem um restaurante próximo ao canteiro de obras, é um dos que mais sofre com a demora na conclusão do viaduto. “Tive que tirar o meu buffet, e servir prato pronto, pois a comida estava cheia de poeira”, contou. “No meu cardápio, sirvo arroz, feijão, carne, e agora vou incluir na sobremesa para os fregueses o pó, pois todos que vem aqui, levam um pouco”, ironizou.

Nossa reportagem tentou ouvir o que secretário de Obras, Conrado Faria de Albuquerque, tem a dizer sobre as reclamações dos comerciantes daquela região, mas não conseguimos contato com ele no final da tarde de ontem, dia 23.

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