Confira as Notas Políticas desta semana de 16 de setembro

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Nem esquentou a cadeira

O vereador Fábio Almeida Pavoni (PV) anunciou na sessão desta terça-feira, 14 de setembro, que irá se licenciar do mandato pelo período 90 dias. Ele, que era suplente da vereadora Rosane Ferreira (PV), que renunciou no final de junho, está no cargo há pouco mais de dois meses.

Concurso público

Pavoni pediu a licença porque fez há um tempo um concurso público para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), sendo que agora o Ministério da Justiça e Segurança Pública está convocando os aprovados para iniciar o Curso de Formação Policial (CFP), que deve ter duração de até três meses.

Suplente

Neste período em que Pavoni ficará licenciado a vaga do PV na Câmara de Vereadora será ocupada pelo segundo suplente do partido nas últimas eleições, Luís Coimbra. Ele, inclusive, já foi vereador na legislatura 2001-2004.

Tendência

Obviamente é preciso aguardar o desempenho de Pavoni no Curso de Formação Policial da PRF, porém é bem provável que ele não volte à Câmara ou, se voltar, que não demore para renunciar. Isto porque, uma vez convocado para assumir em definitivo o cargo de policial rodoviário federal de terceira classe, dificilmente ele conseguirá conciliar a atividade parlamentar com o trabalho na PRF, até porque estamos falando de um concurso de abrangência nacional. Logo, existe a possibilidade de ele não ser nomeado para trabalhar na região metropolitana de Curitiba ou algo assim.

Reorganização

Com a licença de Pavoni, quem ficou órfão foi a tal da CPI do Armazém da Família, que ele tanto brigou para instaurar. Pavoni é o presidente da Comissão. Agora, a Câmara terá que definir o nome de outro vereador para integrar o grupo de trabalho.

Sem remuneração

Importante pontuar que Pavoni não receberá subsídio da Câmara enquanto estiver licenciado. Ou seja, nestes três meses em que estiver fora não receberá salário.

Mais barata

Em tempos de inflação em alta e muitas notícias ruins, repercutiu muito bem no Paraná e no Brasil a decisão do prefeito Hissam Hussein Dehaini (Cidadania) de reduzir o valor da tarifa do TRIAR de R$ 2,20 para R$ 1,95. Responsável pelo gerenciamento do transporte coletivo na cidade, a Secretaria Municipal de Planejamento (SMPL) tem recebido pedidos diversos municípios brasileiros querendo conhecer o sistema TRIAR, bem como informações acerca da modelagem de pagamento na cidade às empresas de ônibus. Sem dúvida, estamos diante de um case de sucesso!

Nem Freud explica

Para se ter uma ideia de como o modelo adotado em Araucária é mesmo um case de sucesso que precisa ser amplamente divulgado Brasil afora, Curitiba anda pagando a algumas empresas que operam as linhas da Capital valores que superam os R$ 10,00 o quilômetro rodado (mesmo tendo em vista que lá a modelagem adotada é da tarifa técnica) e lá o valor da passagem está R$ 4,50. Aqui, com o valor do quilômetro rodado girando entre R$ 7,00 e 8,00 tem sido possível cobrar do cidadão R$ 1,95 e isso considerando as dezenas de tipos de isenções oferecidas a segmentos mais vulneráveis de nossa comunidade.

Freio

Mesmo sendo prefeito somente de Araucária, a decisão de Hissam de reduzir a passagem do TRIAR já anda beneficiando os moradores de muitas e muitas cidades paranaenses. Isto porque, com a inflação em alta, combustível nas alturas, já havia diversos municípios cogitando um aumento da tarifa nos transportes coletivos locais. O ímpeto, porém, foi por água abaixo com a repercussão de que, mesmo com todo esse cenário, “Araucária, lá na região metropolitana de Curitiba”, baixou a passagem. Sem admitir, já tem prefeito por aí com a cabeça pegando fogo para explicar como em “Araucária é possível”. Esses gestores, em grupos de whatsapp que reúnem prefeitos de algumas associações de municípios já andam se referindo a Hissam como “turco do djanho”. A moral de Hissam, com perdão do trocadilho, está voando…

Mais pra frente

A Secretaria Municipal de Finanças (SMFI) e a Procuradoria Geral do Município (PGM) aconselharam o prefeito Hissam a, por ora, não enviar à Câmara o projeto de lei que reajusta o auxílio-alimentação dos servidores municipais de dos atuais R$ 520,00 para R$ 750,00. O motivo seria o entendimento de que esse incremento estaria vedado pela Lei Complementar 173/2000. Ambas as pastas estariam estudando mais profundamente a questão para apresentar um parecer definitivo ao chefe do Executivo sobre a possibilidade ou não do reajuste. A tendência, porém, é que eventual adequação não saia este ano.

Sismmar

Estão abertas desde a última segunda-feira, 13 de setembro, as inscrições para as chapas interessadas em disputar o comando do Sindicato dos Professores (Sismmar) no período de 2022 a 2024. Os interessados precisam se inscrever para a disputa até o dia 24 deste mês. A escolha do novo comando da entidade acontecerá nos dias 26, 27 e 28 de outubro. Todas as regras do processo eleitoral estão disponíveis no site do Sismmar.

Filiados

Para participar do processo de votação para o comando do Sismmar é preciso estar filiado à entidade. Hoje, dos quase 1.700 servidores do magistério existentes nos quadros do Município, existem cerca de 776 filiados ao sindicato. Ou seja, cerca de 40%.

Sifar

Assim como o Sismmar, o Sindicato dos Servidores do Quadro Geral (Sifar) também abriu o processo eleitoral para escolha do novo comando da entidade. As chapas interessadas precisam se inscrever até o dia 24 de setembro. Quem vencer administra a entidade de 18 de dezembro deste ano até 18 de dezembro de 2024. As eleições acontecem no dia 20 de outubro.

Votantes

Para participar do processo eleitoral do Sifar também é preciso estar filiado à entidade. Hoje, cerca de 1.070 funcionários da Prefeitura de um total de 3.000 pertencentes ao quadro geral podem votar, algo em torno de 33% do funcionalismo. Porém, como há algumas questões específicas com relação ao tempo de filiação, é importante sempre verificar junto à direção da entidade se você reúne as condições para participar do pleito.

Texto: Waldiclei Barboza

Publicado na edição 1279 – 16/09/2021

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