Confira as Notas Políticas desta semana de 30 de setembro

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Paz e amor!

Depois de algumas sessões com discussões mais acaloradas, a desta terça-feira, 28 de setembro, aconteceu em clima de paz e amor. Não houve vereador dando de dedo em ninguém, nem insinuações, nem nada assim. O plenário foi o retrato de uma família feliz daquelas propagandas de margarina que volta e meia vemos na TV.

Desculpas

Os trabalhos, aliás, começaram com um inusitado pedido de desculpas do presidente da Câmara, Celso Nicácio (PSD), ao vereador Eduardo Castilhos (PL). Na semana passada ambos travaram uma discussão mais acalorada, com Nicácio – inclusive – dizendo que Castilhos faltava com a verdade e que pastores não deveriam mentir.

Me exaltei

Na sessão desta semana, Nicácio reconheceu que se exaltou, que não deveria ter se dirigido a Castilhos daquela forma. Pediu desculpas, emendou com um pedido de perdão e trouxe um clima de paz ao plenário.

Tá desculpado!

Como um pedido de desculpas não se nega a ninguém, Castilhos disse o presidente estava perdoado. Emendou que a atitude de Nicácio o surpreendeu e que não estava esperando a manifestação de arrependimento. Não fosse a recomendação de distanciamento social, não duvidem que veríamos um abraço caloroso de Castilhos e Nicácio.

Vai acontecer de novo

Não que as desculpas aceitas não tenham sua importância, mas é preciso ressaltar outro trecho da fala de Castilhos: aquele em que ele disse que todos os vereadores se exaltarão outras vezes, batendo boca e, invariavelmente, ofendendo um ou outro colega de parlamento. Por isso, esta Coluna recomenda: não devemos excluir do nosso dicionário particular as palavras “errei”, “desculpe-me” e seus sinônimos.

Mudanças

Com a licença de Fabio Pavoni (PV) e assunção de Luís Coimbra (PV), houve a necessidade de algumas mudanças em comissões provisórias da Câmara. Naquela Comissão de Inquérito instaurada para tentar apurar o rombo nos Armazéns da Família entre 2009 e 2012 quem assumiu a vaga de Pavoni foi o próprio Coimbra. Porém, este não será o presidente dos trabalhos e sim Aparecido Ramos (PDT). A relatoria segue com Valter Fernandes (Cidadania). Na Comissão para acompanhamento das ações de enfrentamento ao coronavírus, a troca também foi caseira. Saiu Pavoni entrou Coimbra.

Reforma e ampliação

Embora a sessão da Câmara tenha transcorrido em clima de paz e amor, nem tudo nela foram rosas. Já na parte final dos trabalhos, por exemplo, o vereador calouro nesta legislatura, Luís Coimbra, resolveu dar sua opinião acerca da licitação que a Casa está fazendo para reformar e ampliar sua sede. Coimbra disse acreditar que ela não deveria ser uma prioridade e que o recurso que será usado na obra seria mais bem investido se destinado a Secretaria de Assistência Social.

Sobrancelha baixa

Ao ouvir a fala de Coimbra, Nicácio já forçou a sobrancelha e marcou a testa. Quem o conhece, sabe que quando ele faz isso as próximas palavras são de insatisfação. Mas, como o clima era de paz e amor na sessão desta semana, o presidente tentou fazer um discurso contemporizador. Pontuou que a reforma e ampliação é urgente, que o prédio da Câmara está caindo aos pedaços e que os recursos para a obra já estão previstos em orçamento e boa parte depositados num Fundo da Câmara criado especialmente para isso.

Necessária

Embora uma licitação de R$ 6 milhões para reforma e ampliação da sede da Câmara assuste um pouco, só quem anda pelo prédio do Poder Legislativo e o olha atentamente sabe que já passou da hora dessa contratação ser feita. Inclusive, se ela tivesse sido feita há umas duas legislaturas talvez não estivesse custando tanto como custará agora. Logo, não é possível dizer que Nicácio está errado em insistir com a obra. Ela é muito necessária.

Cmei Industrial

E falando em obra, a Prefeitura concluiu a licitação para escolha da empresa que ficará responsável pela construção do novo Cmei Industrial. O certame foi vencido pela Varpec Engenharia Ltda, com a proposta de R$ 3.087.600,00. A expectativa é que a obra seja iniciada ainda no mês de outubro.

Duas chapas

Findado o prazo para inscrição de chapas interessadas em comandar o Sindicato dos Professores (Sismmar) entre 2022 e 2024, dois grupos se candidataram. A chapa 1 é a “Firmes: lutas e resistir” e conta com 23 membros. A chapa 2 é a “Voz da Base: muda Sismmar” e tem 21 integrantes. A eleição ocorrerá nos dias 26, 27 e 28 de outubro e podem votar os cerca de 776 filiados à entidade que estão na ativa e os quase 450 que já estão aposentados.

Chapa única

Já para a disputa ao comando do Sindicatos dos Servidores do Quadro Geral (Sifar) houve apenas uma chapa inscrita. É a Sempre Firmes com a Base. A eleição ocorrerá no dia 20 de outubro e, confirmada a vitória da chapa única, ela fica à frente do Sifar entre 2021 e 2024.

ICMS

O mês de setembro foi muito bom para as finanças municipais. Principal fonte de recursos do Município, os repasses de cotas de ICMS pelo Governo do Estado ficaram em R$ 51.242.347,16. Isto mesmo, mais de R$ 50 milhões líquidos!

Cresceu!

Apenas para efeito de comparação, em setembro do ano passado, Araucária recebeu do Governo do Estado R$ 43,7 milhões a título de ICMS. Neste ano o valor foi de R$ 51,2 milhões. Ou seja, crescimento de 7,5 milhões, o que corresponde a pouco mais de R$ 15%.

Escola viva

Ao contrário do que aparentemente alguns torceram, o retorno seguro ao ensino presencial nas escolas municipais de Araucária tem sido exemplo de respeito aos protocolos de biossegurança. Alunos tem entendido bem as regras deste novo normal. Da mesma forma, os profissionais da educação que amam o que fazem também se adaptaram bem à retomada. E, com isso, as escolas estão voltando a ter vida.

Esperança nas mãos

E neste momento delicado de retomada, tem sido indispensável a segurança e transparência com que a equipe da secretária de Educação, Adriana Palmieri, tem conduzido o diálogo com direções de escola, professores comprometidos com a educação, alunos e pais. Nas mãos de Adriana e Cia o que se vê é a esperança de famílias inteiras de poder estar voltando à normalidade.

Texto: Waldiclei Barboza

Publicado na edição 1281 – 30/09/2021

Compartilhar
PUBLICIDADE