Franquias famosas e que arrecadam milhões por ano precisam sempre estar em constante renovação, seja com a adição de novos personagens ou até mesmo de narrativas e derivados. Velozes e Furiosos começou seu universo em 2001, com uma premissa simples e cativante, que atualmente leva multidões até os cinemas. Em Velozes e Furiosos: Hobbs e Shaw, a série busca renovação, escalando grandes estrelas de Hollywood para o time, mas sem a principal, Vin Diesel.
Quanto mais galhofa, melhor, esse é o novo lema dos produtores de Velozes e Furiosos. A nona aventura, desvinculada do universo “familiar” dos anteriores, procura contar uma nova história, mas para evitar os conflitos entre The Rock e Vin Diesel, Jason Statham entra para balancear a nova equipe.
Segundo a crítica, o derivado é interessante e a iniciativa de provar a elasticidade da franquia funciona, no entanto, a mistura de subgêneros e a confiança excessiva no carisma de seus protagonistas, acabam por empobrecer o longa, que peca nas cenas de ação e nas relações, que aqui, pouco fazem sentido, contrariando os filmes da franquia regular.
Contudo, o longa é divertido e proporciona uma boa sessão em família ou com os amigos, mas pode decepcionar os fãs mais fervorosos, já que não insere os personagens icônicos da série e também por não possuir a mesma energia ou premissa –polícia e ladrão- dos anteriores.
Leia a sinopse
Desde que se conheceram, Luke Hobbs (Dwayne Johnson) e Deckard Shaw (Jason Statham) constantemente bateram de frente, não só por inicialmente estarem em lados opostos mas, especialmente, pela personalidade de cada um. Agora, a dupla precisa unir forças para enfrentar Brixton (Idris Elba), um homem alterado geneticamente que deseja obter um vírus mortal para pôr em andamento um plano que mataria milhões de pessoas em nome de uma suposta evolução da humanidade. Para tanto, eles contam com a ajuda de Hattie (Vanessa Kirby), irmã de Shaw, que é também agente do MI6, o serviço secreto britânico.
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