Uma potente jornada de formação, cultura e resistência é o que promete ao projeto “No Terreiro de Biloca tem Educação Inclusiva e Cozinha Ancestral”, promovido pelo Ponto de Cultura Estudos e Memória Ancestral Samba de Biloca, que acontece em dois finais de semana. O projeto foi aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura, com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura. A formação é gratuita e os participantes receberão certificados. Para participar, é necessário se inscrever pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScEo67LY4dkkL0Scb9nR-andqEysLCfxsmFP9khs47B-S9H5Q/viewform

A Mestra Fernanda Machado, responsável pelo Ponto de Cultura, fará uma palestra na abertura do evento, para explicar que as oficinas do projeto propõem reflexões sobre as Leis 10.639/03 11.645/08, que tornam obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. “O ciclo de encontros é voltado para quem acredita na força da educação plural, na valorização das culturas afro-brasileiras e na construção de espaços verdadeiramente inclusivos e antirracistas. Ele abordará a aplicabilidade das leis na prática escolar, oferecendo ferramentas para educadores, gestores e comunidade atuarem na efetivação desses marcos legais. Também visa fomentar o protagonismo de educadores e fortalecer políticas públicas de valorização das identidades negras”, ilustra a Mestra Fernanda Machado.

O evento também irá ofertar oficinas, vivências, rodas de conversa e palestras com lideranças que carregam em seus corpos e trajetórias a ancestralidade, a cultura, a luta e o saber, e contará com acessibilidade em Libras e audiodescrição.

SERVIÇO

O evento “No Terreiro de Biloca tem Educação Inclusiva e Cozinha Ancestral” acontece no Ponto de Cultura Estudos e Memória Ancestral Samba de Biloca, localizado na rua Profª Leonor Machado Bussi, n° 28 – bairro Thomaz Coelho. Haverá acessibilidade garantida com Libras e audiodescrição disponíveis em todos os encontros.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

Sexta-feira – 31/10
Das 18h30 às 21h

  • Abertura com coffee break
    – Apresentação do projeto e da equipe, com a Mestra Fernanda Machado

Sábado – 01/11
Das 13h às 21h
– Vivência com Mestre Babalorixá Alexandre de Osoguian
– Oficina com o Grupo Percussivo Afrocor
– Pai Alexandre: Mestre Griô, liderança comunitária, educador social, Babalorixá, baiano de acarajé com trajetória marcada pelo acolhimento e pela escuta
– Percussão e ritmos ligados à culinária ancestral, com o Grupo Afrocor

Domingo – 02/11
Das 13h às 21h
– Palestra com Dra. Carolina Crozeta
– Oficina Grupo Percussivo Afrocor
– Reflexões sobre direitos humanos, racismo, gênero e religiosidade
– Percussão e ritmos ligados à culinária ancestral, com o Grupo Afrocor

Sábado – 08/11
Das 13h às 21h
– Vivência com Mestra Yalorixá Vera de Oxum
– Oficina de Abará e Ximxim
– Mestra Vera de Oxum: Mestra Griô, Doutora Honoris Causa e Yalorixá do Ilê Asè Igba Afauman – referência viva da cultura afro-paranaense
– Oficina de Abará e Ximxim, com Mestra Fernanda

Domingo – 09/11
Das 13h às 21h
– È wá jẹun
– Performance com Eva Coller – artista da palavra, educadora e ativista do Movimento Negro

– No encerramento, a celebração será com partilha: È wá jẹun! (Venha se alimentar!)

Edição n.º 1488.