Na terça-feira, 19 de janeiro, a Secretaria Municipal de Educação recebeu as chaves da nova Escola Municipal Pedro Biscaia, na rua Jardineira, no bairro Campina da Barra. O novo prédio consumiu recursos de R$ 3.732.001,73 e possui uma estrutura espaçosa e moderna, com 12 salas de aula, biblioteca, laboratório de ciências, laboratório de informática, sala de artes, quadra poliesportiva, um amplo pátio, parquinho infantil e departamentos administrativos, tudo para atender as crianças quando houver o retorno das aulas presenciais.
“Após 50 anos funcionando em um prédio pequeno (parte de madeira e parte de alvenaria), o que se vê hoje é uma escola totalmente nova e equipada, com capacidade para receber cerca de 500 crianças, do Infantil 5 ao 5º ano do ensino fundamental, sendo que antes a unidade atendia 280 alunos”, comentou a secretária de Educação, Adriana Palmieri. Segundo ela, com a obra pronta, a Prefeitura, por meio da SMED, está providenciando o mobiliário adequado.
A ampliação da escola faz parte de uma antiga reivindicação da comunidade da região do Campina da Barra, que agora foi atendida.
Além da Escola Pedro Biscaia, outra unidade que deverá ser concluída em breve é o novo prédio da Escola Municipal Professor Ambrósio lantas, no Jardim Itaipu. A escola Municipal Professor Arlindo Milton Druszcz, no Jardim Capela Velha, é outra unidade já concluída.
Vizinhos reclamaram de problemas nas casas
Comum em toda obra de grande porte, a ampliação da Escola Pedro Biscaia trouxe alguns transtornos para os moradores do entorno. É que no decorrer dos serviços, a empreiteira estaria jogando entulhos, e devido às chuvas e à falta do muro de arrimo, a sujeira foi parar nos fundos de algumas casas, danificando e descascando paredes. “Entendo que toda obra gera transtornos, mas achei estranho a empreiteira construir o prédio antes do muro de proteção. Por conta disso, a água da chuva acabou represando atrás dos muros das casas e acumulou tanto, que provocou infiltrações. Reclamei tanto, até que finalmente fizeram um escoamento e resolveram o problema. Mas acabaram jogando a montante de terra atrás da casa da casa do meu vizinho”, disse um dos moradores.
Texto: Maurenn Bernardo
Publicado na edição 1245 – 21/01/2021