O tempo deixa mais belas as árvores!

Damo-nos conta?

Assim é o olhar do poeta Olavo Bilac:

“Olha estas velhas árvores, mais belas do que as árvores moças, mais amigas, tanto mais belas quanto mais antigas”!

Olhemos as pessoas! É a mesma arte!

Quanto mais maduras tanto mais belas: sabem se enfeitar, sabem ser vistas!

No seio da floresta de velhas árvores, há mais que sons, mais que silêncios, é como a doçura de se sentir em casa!

Abrigar-se à sombra de velhas árvores ou acalmar-se à luz de pessoas sábias é a mesma sensação sagrada de afeto!

Expressa Bilac: “Envelheçamos rindo… …como as árvores fortes envelhecem, na glória da alegria e da bondade…!”

Edição n.º 1486.