Primeiro foi a Prefeitura de Curitiba que anunciou um novo decreto, na noite de segunda-feira, 28 de março, suspendendo a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados na capital, com exceções para locais que oferecem serviços de saúde. No dia seguinte, 29, foi a vez do Governo do Paraná anunciar um novo decreto, com o mesmo teor. E acompanhando a decisão do Estado, a Prefeitura de Araucária publicou, ainda no dia 29, o Decreto Municipal nº 37559/2022, que liberou o uso de máscaras faciais em locais fechados. No entanto, manteve e a obrigatoriedade para todos os cidadãos que estiverem em serviços de saúde no município. A obrigatoriedade estende-se ainda a cidadãos que apresentarem sintomas respiratórios, os quais devem usar máscaras em ambientes fechados ou abertos.
Porém, mesmo com a redução no número de casos confirmados de Covid 19, internações hospitalares e óbitos, a maioria das pessoas acredita que a decisão de suspender a obrigatoriedade da máscara é prematura. Elas afirmam que o uso do equipamento deve ser mantido, principalmente em ambientes fechados ou locais de grande aglomeração de pessoas. A reportagem do Jornal O Popular saiu às ruas e ouviu a opinião de alguns moradores. Confira os depoimentos:
Gildo, enfermeiro, 44 anos, mora no bairro Iguaçu
“Sou contra a liberação da máscara, porque o vírus está solto, ele não acabou e nem todo mundo aderiu à vacina. Tem que preservar não só você mesmo, mas os outros também”.
Marlena, cuidadora, 47 anos, mora no Costeira
“Eu acho que não era o momento ainda, principalmente nos hospitais e nos lugares da saúde. Está muito cedo para essa liberação”.
Alessandra, cozinheira, 43 anos, mora no Boqueirão
“Não sou a favor, porque a pandemia ainda não acabou e tem pessoas que ainda precisam tomar mais doses da vacina”.
Mariana, advogada, 32 anos
“Por enquanto eu sou contra, porque não acho que já tenha alguma evidência de que de fato tenha acabado a pandemia”.
Esmael, construtor, 27 anos, mora em Onças
“Por enquanto sou contra, pois não acho que seja a hora ainda e não sei se vai resolver alguma coisa”.
Wilson, taxista, 65 anos, mora em Roça Velha
“Acho que depende muito a quantidade de pessoas que se encontram no estabelecimento. Em relação ao taxi, mesmo que o passageiro esteja sem máscara, se eu estiver com ela já me sinto seguro, então sou a favor!”
Fotos – Emanoel dos Santos
Texto: Maurenn Bernardo