Procura por emprego temporário é tímida

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Em Araucária a grande procura por mão-de-obra fica por conta das indústrias e não do comércio

Ao contrário da maioria das cidades paranaenses, em Araucária a procura por empregos temporários devido ao Natal não é muito significativa. As estatísticas do município também contrariam o estudo elaborado pelo Centro de Orientação Fiscal – Cenofisco, o qual aponta que mais de 50% de trabalhadores temporários são contratados pelas empresas na época do Natal.

Segundo o gerente da Agência do Trabalhador local, Siumar Godofredo, a indústria lidera a oferta de vagas locais, principalmente neste período em que estão ocorrendo as obras de ampliação da Repar – Refinaria da Petrobras. “Araucária possui uma situação diferenciada das demais cidades, mesmo assim a tendência é de que o comércio apresente um crescimento nas vendas e contrate pessoas para suprir esta demanda, mas nada que possa alterar as estatísticas”, comenta.

Siumar disse ainda que a Agência do Trabalhador mantém uma média semanal de 200 novas vagas de emprego para os mais diversos cargos, sendo a grande maioria para colocação nas indústrias. “Só para complementar, de acordo com dados do Caged, até o mês de setembro deste ano Araucária empregou 3.666 pessoas, quase todas na área industrial”.

Preocupação
Se para as indústrias a situação não parece tão preocupante, para o comércio a realidade é outra. Conforme a presidente da ACIAA – Associação Comercial, Rosa Zelaga, Araucária não dispõe de mão-de-obra qualificada para ocupar as vagas que estão surgindo, independente do período do Natal.

“Temos ouvido muitos comerciantes reclamarem que quando procuram trabalhadores para um determinado cargo (cozinheira, costureira, etc), nem sempre encontram pessoas qualificadas. Por isso temos feito muitas reuniões com os lojistas sobre o assunto porque nossa proposta é firmar uma parceria com a Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego para oferecer cursos de qualificação voltados ao setor do comércio”, explica.

Rosa disse ainda que a ACIAA também estuda a possibilidade de criar um banco de empregos para facilitar o acesso dos comerciantes na busca por mão-de-obra na cidade. “Nossa preocupação vai mais além, porque pretendemos oferecer cursos que abordem a questão da qualidade no atendimento”, pontuou.

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