Uma operação deflagrada pela Polícia Civil numa residência localizada no bairro Campina da Barra, em Araucária, na manhã desta quinta-feira, 7 de agosto, apura os detalhes de um esquema que desviou mais de R$ 22 milhões da conta bancária de uma empresa sediada no estado de São Paulo.

Na operação de hoje, a Polícia Civil prendeu temporariamente Helen Cristina Lima dos Santos, 29 anos. Ela mora na rua das Violetas, no Campina da Barra e já trabalhou no Banco Santander de Araucária. Agora, porém, estaria trabalhando como gerente de uma instituição financeira localizada em Curitiba. As investigações dão conta de que, utilizando suas senhas para acesso a alguns sistemas internos do banco, ela teria emitido um cartão e fornecido a hackers.

Em 11 de julho passado esses hackers invadiram a conta da empresa e, por meio de um esquema articulado, pulverizaram os valores desviados em diversas contas associadas a criptoativos, dificultando o rastreamento.

Segundo a Delegacia que investiga o caso, a pronta atuação dos órgãos de segurança pública e do setor de segurança do banco permitiu o bloqueio e a recuperação de aproximadamente R$ 10 milhões. “No curso das investigações, apurou-se a participação da mulher, que atuava como gerente de contas vinculada a uma agência bancária de Curitiba, responsável por facilitar movimentações financeiras suspeitas”, destacou o delegado da PCPR Reinaldo Zequinão.

Além do mandado de prisão, os agentes da Polícia Civil também cumpriram mandados de busca e apreensão na residência de Helen, sendo que foram recolhidos certa quantidade de dinheiro e outros objetos relacionados ao crime. Todas as ordens foram expedidas pela Central de Garantias de Curitiba.

A assessoria de comunicação da Polícia Civil afirmou que as investigações seguem em andamento, com o objetivo de identificar e prender outros envolvidos no esquema, bem como recuperar o restante dos valores desviados.

O Popular entrou em contato com o advogado de Helen, mas até o fechamento desta matéria ele não havia retornado. O espaço seguirá aberto para manifestação da investigada.