Realizada entre os dias 22 e 26 de setembro, a pedido de O Popular, o levantamento feito pelo Instituto Paranaense de Pesquisa, Estratégia e Consultoria (IPPEC) mostra que, embora muito bem avaliada, a gestão do prefeito Hissam Hussein Dehaini tem alguns pontos em que precisa melhorar.
E, como não poderia deixar de ser, o descontentamento que a população brasileira tem com os serviços de saúde em todo o país também pode ser visto em Araucária, tanto é que o resultado da pesquisa feita pelo IPPEC mostra que uma parcela considerável dos moradores da cidade entende a saúde pública como o ponto mais negativo da administração.
A pesquisa encomendada pelo O Popular ouviu 1.000 pessoas, devidamente estratificadas conforme o perfil censitário da cidade no que diz respeito a sexo, faixa etária e localização geográfica. São esses cuidados que garantem ao levantamento um intervalo de confiança de 95% e margem de erro estimada de 3,1% para mais ou para menos. A pesquisa não foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já que tal obrigatoriedade só existe em anos eleitorais.
Nesse levantamento, os entrevistadores do IPPEC perguntaram aos entrevistados qual o ponto, na opinião deles, mais negativo da administração. O questionamento era espontâneo. Ou seja, não foi apresentado uma relação de serviços públicos para que as pessoas ouvidas assinalassem.
O resultado mostra que para 45,8% dos araucarienses a saúde é o maior problema da gestão. Em segundo aparece a educação (8,4%). Em terceiro a conservação das vias urbanas (5,6%). Na sequência aparecem segurança pública (3,6%), abandono dos bairros (3%), geração de empregos (2,4%) e urbanização (2%). Da mesma forma, 29,2% dos entrevistados não souberam ou não quiseram apontar um ponto negativo da cidade.
Pontos positivos
A pesquisa também levantou qual é, na opinião da população, o ponto mais positivo da administração. 34,2% apontou a pavimentação de vias urbanas e rurais. 7,4% disse ser a educação pública. 7,2% verbalizou a pavimentação das estradas rurais. Este também foi o percentual recebido para obras de infraestrutura e transporte coletivo. Na sequência apareceram urbanização (5%), segurança pública (4,8%), finanças públicas (2,6%), melhorias nos bairros (2,6%), saúde pública (2,4%) e saneamento básico (2,4%). Da mesma forma, 17% não souberam ou não quiseram apontar o ponto mais positivo da Prefeitura.
Foto: Marco Charneski.
Edição n.º 1383