Pesquisar
Close this search box.

Valmir Gomes: Grama sintética

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Caríssimos leitores existe uma polêmica no mundo do futebol atual sobre o piso do campo, os antigos como eu, preferem a grama natural. Os jovens modernos na sua maioria aceitam a grama sintética, licenciada pela FIFA. Dia destes o vitorioso técnico do Palmeiras Abel Ferreira, disse em alto e bom som, que gostaria que fosse trocado o piso do campo do Palmeiras. Foi mais longe Abel na sua explanação. “Este piso tem causado muitas contusões”. O Próprio treinador se diz contrário ao piso do seu campo! Acho um assunto polêmico, que merece um estudo mais profundo e técnico por parte de todos envolvidos no futebol. O que sei sobre o assunto, me faz pensar igual ao Abel, preferência total pela grama natural.

DOM PEDRO FEDALTO

Minha gente o jovem de Campo Largo e torcedor do Coritiba, Dom Pedro FEDALTO, completa nesta semana 97 anos. Neste período foi 24 anos Padre e 46 anos Bispo, desde 1971 foi Arcebispo de Curitiba até o ano de 2004. hoje é Arcebispo Emérito da nossa Curitiba. Uma vida inteira dedicada a obras de Caridade, um pregador da fé em Jesus Cristo, líder espiritual da Igreja Católica. Trabalhei por alguns anos na rádio clube Paranaense, onde D. Pedro Fedalto dedicava parte do seu tempo precioso, para difundir os ensinamentos cristãos. Um verdadeiro peregrino do mundo cristão, Dom Pedro Fedalto merece todo reconhecimento possível por sua obra terrestre. Daqui desejo saúde e vida longa ao Arcebispo Emérito e torcedor do Coritiba Dom Pedro Fedalto. Parabéns hoje felicidades sempre.

TORCIDAS ORGANIZADAS

O futebol um dia foi um encontro entre desportistas que torcem por clubes distintos, lembro com carinho quando as duas torcidas ficavam juntas nas arquibancadas dos estádios. Verdade. Hoje um fato impossível, por causa da violência crescente no Brasil e no Mundo, principalmente no futebol. O surgimento das torcidas organizadas, criou uma nova maneira de torcer, uma rivalidade entre as torcidas, que geram violência. Um fato difícil de se explicar, entretanto verdadeiro. Gente o futebol que antes era apenas um esporte, virou um grande negócio. Estopim da violência.

A MORTE DO CAPITÃO

Meus velhos e queridos torcedores do Araucária, corria a década de 60 e fui jogar no Araucária no campo na beira do rio. Treino uma vez por semana, às vezes duas, lanche após o treino, uma época de ouro da nossa juventude. Fizemos amizades com muita gente daquele tempo. Um dia nosso capitão do time o Dica (se não estou equivocado seu nome Aloar Prince), anunciou seu casamento no próximo sábado. Fizemos uma “vaquinha” e demos um presente para o Dica, ele casou sábado, fomos ao seu casamento. No domingo foi para praia na lua de mel, portanto não jogou. Dedicamos á vitória para ele e sua esposa, após o jogo. Na segunda feira fomos ao seu velório. Morreu afogado no domingo em plena lua de mel. O fato mais triste da minha vida de jogador de futebol. Inesquecível.

UM GOL DE PLACA

Normalmente quando gol é bonito se fala que é um gol de placa. Uma referência ao gol do Pelé anos atrás no Maracanã, na época de ouro do Santos. Eu como você caríssimo leitor, já vimos várias vezes golaços, dignos de placa no Estádio. Pois bem em um jogo do Araucária contra o Iguaçu, se não estou equivocado, na década de 60, o Vitor então nosso centro avante, um goleador nato, dominou a bola no peito dentro da área em meio a uma selva de pernas dos zagueiros do adversário. Com calma, uma característica sua, dominou a bola e colocou ela entre as pernas do goleiro, com uma categoria digna dos grandes atacantes. O estádio vibrou, seus colegas também, um gol de placa em Araucária. Saudades do Vitor, Renato, Inolan, Nilceu, Luís, Homero, Loris, e tantos outros.

Edição n.º 1392