Além do prejuízo financeiro, o vandalismo traz uma sensação de insegurança para a população. Com ataques que desafiam a própria polícia, os vândalos se mostram audaciosos e costumam deixar um rastro de destruição por onde passam.
Diversas estruturas da Prefeitura, como escolas, postos de saúde, placas de trânsito e luminárias são constantemente atacadas por vândalos e os prejuízos para os cofres públicos são muitos (confira matéria sobre o assunto na página 9).
Nem os comerciantes do Centro escapam. Eles entraram em contato com o Jornal O Popular para reclamar das pichações em seus estabelecimentos. Nos últimos dias, afirmam, os ataques aumentaram, e é possível conferir isso de perto, circulando pelas ruas centrais.
“Não dá pra acreditar que enquanto você dorme, o vândalo detona tua loja, pichando até as paredes mais altas, sem contar quando não destroem a fachada. Tudo isso representa um gasto enorme pra gente”, reclamou Luciano, dono de um comércio na região.
Outro comerciante disse que não entende como os malandros não são flagrados pelas câmeras que estão espalhadas pelas ruas centrais. “Dá a impressão de que as coisas acontecem debaixo dos olhos da própria polícia, e ninguém faz nada!”, criticou.
Sobre as denúncias, o diretor de departamento da Guarda Municipal, Alaércio José Libel, comentou que, apesar de existirem várias câmeras espalhadas pela cidade, em pleno funcionamento, a corporação não possui efetivo suficiente para controlar todos os equipamentos, por isso, as denúncias por parte da população continuam sendo a principal arma contra o vandalismo. “Nos próprios públicos a GMA consegue atender com rapidez por conta dos alarmes e da presença dos vigias, mas em prédios particulares fica mais difícil, porque a maioria dos moradores não têm o hábito de denunciar”, disse.
Denúncias
Ao verificar uma situação de vandalismo, o morador deve ligar para o 153 (Guarda Municipal) e informar, com o máximo de detalhes, a situação que presenciou e sobre os envolvidos. Estes detalhes podem agilizar a identificação dos responsáveis.
Texto: MAURENN BERNARDO / FOTO: Everson Santos
