Em novembro de 2024, dona Joana bateu à minha porta como quem carrega um segredo grande demais para o próprio peito. Seus olhos estavam cansados, mas havia neles uma esperança desesperada, quase febril.

“Evandro… eu preciso de um feitiço forte. Eu preciso trazer o Jorge de volta.”

E ali, naquele instante, eu senti que a história dela não era apenas sobre amor. Era sobre sobrevivência.
Joana e Jorge haviam vivido dezoito anos juntos. Dezoito anos de abraços que curavam… e silêncios que machucavam como lâminas. Jorge sempre fora aquele tipo de homem que a vida endurece: conservador, fechado, controlador.

Queria que Joana fosse pequena. Queria que Joana fosse dócil. Queria que Joana coubesse dentro do mundo dele — um mundo apertado, onde ela sufocava dia após dia.

Ela chorava escondida na cozinha, enxugando lágrimas antes que alguém notasse. E ele seguia reclamando de tudo: da roupa, da postura, da risada, do jeito dela existir.

Até que um dia… algo dentro de Joana se partiu.

E quando algo se parte dentro de uma mulher, não tem retrocesso. Ela saiu. Ela fugiu daquele cárcere afetivo. Ela respirou o ar da liberdade como quem volta à vida depois de anos submersa.

Viveu. Se jogou. Amou outros corpos. Mostrou ao mundo — e a si mesma — que ainda estava viva.
Mas por trás de cada foto, de cada noitada, havia uma sombra silenciosa que a seguia: o amor por Jorge, que insistia em não morrer.

Foi quando ela voltou até mim, movida por um pedido tão humano quanto perigoso:
“Evandro… quanto custa trazer Jorge de volta?”

Respirei fundo. Eu já tinha visto muitos pedidos assim. Muita gente acreditando que a magia é capaz de colar peças quebradas sem olhar as rachaduras.

Respondi com o peso da verdade que guia meu trabalho: “Joana, eu não sou Deus. Mas vou abrir o tarô… e chamar minha Pombagira.”

Quando invoquei minha Pombagira, a energia mudou de imediato. Ela veio forte, imponente, como sempre. E sussurrou à sua assistente espiritual uma frase que carregava o destino ali dentro: “Eu não me envolvo nesse caso agora. Joana e Jorge se amam, mas são infantis. Precisam da separação para crescer. Precisam sofrer para aprender. Só depois seus caminhos poderão se reencontrar.”

A mensagem caiu sobre Joana como um trovão. Não era o feitiço que ela queria. Mas era a verdade que ela precisava ouvir.

Então propus outro caminho: Um acompanhamento energético profundo. Um mergulho na consciência. Um processo de cura que exigiria dela coragem — a mesma coragem que a fez sair daquele casamento.
E foi nesse mergulho que a magia aconteceu de verdade. Descobrimos dores escondidas, feridas antigas, pactos emocionais silenciosos. Ela enfrentou sombras que a acompanhavam há anos.

E percebeu algo que mudou tudo: Onde não há respeito, não há amor. Onde há controle, há maldição. E relações amaldiçoadas só se transformam quando a alma se transforma primeiro.

A transformação de Joana foi tão intensa que ecoou no destino.

Porque consciência também é feitiço — e dos mais poderosos.

Hoje, cinco meses depois, Joana e Jorge estão morando juntos novamente.

Mas de um jeito que ninguém — nem mesmo ela — poderia imaginar.

Ela me escreveu:

“Evandro… eu nunca pensei que aquele homem diria um eu te amo. Muito menos um: ‘como eu gosto de você’.”

E desta vez ela voltou inteira, não quebrada.

Voltou forte, não submissa.

Voltou mulher, não prisioneira.

Porque ela não buscou trazer Jorge de volta pela força da magia.

Ela buscou trazer a si mesma de volta.

E quando uma mulher retorna para si, o mundo ao redor se reorganiza.
É por isso que eu digo: Trabalhar a energia é poderoso. Mas trabalhar a consciência… Ah, isso sim é a verdadeira magia. A magia que rompe correntes, rasga padrões, liberta destinos.

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Edição n.º 1492.