O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Araucária vai julgar nesta quinta-feira (05/10) um homem acusado de um homicídio ocorrido em 2021, no bairro Campina da Barra. Pedro do Prado, que está preso há dois anos, vai sentar no banco dos réus, ele é suspeito de ter matado a tiros Robison Gonçalves da Silva.
O crime aconteceu no dia 9 de fevereiro de 2021, por volta das 15h, em via pública, na Rua Jasmim, bairro Campina da Barra, Pedro, que vai à júri nesta quinta-feira, na companhia de Gabriel Freitas Neves Sobrinho, estariam envolvidos no assassinato da vítima Robison Gonçalves da Silva, sem que essa pudesse esboçar qualquer reação de defesa.
Segundo apurado nas investigações, na residência da vítima estava ocorrendo uma obra e lá trabalhavam cerca de quatro pedreiros. Em um dia não determinado nos autos, os pedreiros estavam conversando quando a companheira do denunciado Pedro, trajando roupas de ginástica, passou em frente a construção, momento em que algum dos trabalhadores teria mexido com ela.
Na data de 02/02/2021 o denunciado Pedro foi à residência da vítima a fim de tirar satisfações sobre o ocorrido, ameaçando alguns pedreiros, se retirando em seguida. Minutos após, ele retornou, mas desta vez acompanhado de Gabriel, os dois estavam armados e chegaram a colocar uma pistola na direção da cabeça de um dos pedreiros, que negou ter mexido com a mulher de Pedro.
A Polícia Militar foi acionada, mas quando chegou ao local os dois haviam fugido. Ainda conforme os autos, no dia 9 de fevereiro a vítima Robison estava saindo de sua residência, quando Pedro e Gabriel chegaram em um veículo Hyundai/Elantra, cor preta, e a surpreenderam. Pedro baixou o vidro da janela do passageiro e de dentro do carro passou a efetuar vários disparos, já Gabriel desembarcou para atirar, porém a vítima conseguiu escapar.
Gabriel então embarcou no carro novamente e os dois começaram a perseguir Robison, encontrando-o já ferido na Rua Jasmim. Pedro desceu do carro e disparou várias vezes contra a vítima que, conforme mostraram imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, implorava por sua vida, dizendo “não vai fazer isso comigo só por causa daquilo. Nem fui eu quem mexeu com ela”.
Edição n.º 1383