As violências são fragilidades humanas, efeito do esquecimento da nossa origem divina, da falta de consciência da nossa missão/vocação no Planeta, que é AMAR, e foi somente para nos ensinar isto que o Menino Jesus veio até nós e fez a experiência humana. Terá Ele perdido seu tempo? Terá se doado plenamente em vão?
Enquanto não tomarmos consciência de nossa origem, da nossa missão, como pessoas e como humanidade, continuaremos doentes, imaturos para amar, multiplicando e disseminando violências: depredação natural e caos social, pobreza e miséria, analfabetismo, discriminações e opressões, desrespeito às diversidades, guerras e conflitos, epidemias e pandemias…
São violências também contra a VIDA e contra nós mesmos: ambição, vaidade, arrogância e orgulho, competição, inveja e ciúmes, julgamentos, fofocas e calúnias, bullying, raiva, ódio, rancor, incapacidade de perdoar e perdoar-se, vingança, indiferença, vícios, chantagens, preguiças, rejeição, medos, baixa autoestima…
Tantas imundícies na mente e no coração pesam, ferem, machucam, amarram… e nos impedem de oferecer ao mundo a nossa beleza e a nossa Luz, a nossa paz e a nossa alegria.
Somos muito criativos e rápidos para a violência, contra nós e contra o outro, e para isso empregamos demasiado tempo e nossas melhores energias físicas, intelectuais, emocionais. Somos hábeis e eficientes em criar sofrimentos para nós e para os outros e para a natureza.
Mas também somos criaturas maravilhosas, imagem e semelhança de Deus, capazes de criar paraísos onde vivemos e convivemos; capazes de palavras e ações construtivas; capazes de amar. Capazes de escolhas adequadas.
Podemos despertar e integrar os nossos objetivos de vida ao objetivo da VIDA, reconectarmo-nos à LUZ, nossa origem.
Nosso maior poder é escolher amar, e o amor é compromisso puro e total com a VIDA. Amar é a nossa nobre vocação. O nível do nosso Amor é a medida da nossa evolução.
Texto: Lauro Daros
Publicado na edição 1269 – 08/07/2021