O Araucária EC entrou em campo no sábado (28/06) para enfrentar o Athletico Paranaense no jogo de volta da semifinal do Campeonato Paranaense Sub-20 e não conseguiu o resultado que precisava para seguir em frente na competição. O jogo, realizado no Centro de Treinamento Alfredo Gottardi, acabou empatado em 1X1, resultado desfavorável ao Araucária, que precisava vencer por dois de diferença.

A partida seguiu sem gols até os momentos finais, quando aos 48 minutos do segundo tempo quando Caio Ferreira marcou para o Athletico. A Araucária EC tentou se impôr em campo, com Hiago Araujo empatando o jogo aos 52 minutos. No entanto, já não havia tempo hábil para buscar o desempate e tentar uma disputa nos pênaltis.

Os ânimos nas arquibancadas estavam tensos, com ambas as torcidas bastante agitadas. E essa tensão se estendeu ao gramado, pois no término do jogo houve um tumulto generalizado, com muito bate-boca e agressões entre jogadores. Oito cartões vermelhos foram distribuídos pelo juiz logo após o apito final, sendo 4 para cada time.

Diante do lamentável episódio, a Araucária SAF emitiu uma nota, afirmando que “repudia veementemente qualquer ato de violência no esporte, especialmente em relação ao incidente ocorrido hoje (28) no CT do Caju, após a partida da nossa equipe Sub-20. Acreditamos que o principal objetivo do esporte é formar cidadãos, e é fundamental que os profissionais sirvam de exemplo. No decorrer de ambos os jogos, o treinador da equipe adversária demonstrou um comportamento descontrolado, evidenciado pela expulsão de um atleta de sua equipe devido a uma agressão grave, além de provocações direcionadas à nossa equipe após o encerramento da partida. Os atletas do time adversário se comportaram de maneira agressiva, utilizando palavras de humilhação contra nossos jogadores. Somos um clube em crescimento e em fase inicial, e merecemos respeito, assim como todas as demais equipes”.

Ainda na nota, a Araucária SAF alega que houve uma grave falha de segurança, que não conseguiu prevenir as agressões, deixando seus atletas em uma situação vulnerável, até mesmo diante de profissionais da equipe mandante. “Lamentamos profundamente o ocorrido e continuaremos nossa luta para formar cidadãos de bem no futebol, sempre conscientes de que o exemplo deve vir de cima, desde as entidades até os profissionais envolvidos”.

Edição n.º 1472.