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Esta semana, acompanhando os desdobramentos deste período pré-eleitoral, postei um vídeo na fanpage de O Popular atualizando aqueles que nos acompanham sobre em que pé andava as negociações acerca do destino do PMDB local nas eleições deste ano.

Propositalmente fiz o vídeo com uma velha caneca do ex-prefeito Zezé sobre a mesa. Daquelas que distribuíam antigamente durante o período eleitoral, mas que agora são proibidas de serem entregues pela Justiça Eleitoral. Não deu outra. O souvenir fez o maior sucesso. Um sucesso negativo, diga-se de passagem, mas um sucesso. Isto, aliás, fez com que eu me recordasse de um texto que escrevi já há muitos anos sobre o assunto e que, creio, merece uma atualização agora.

É o que eu estou chamando de teoria das canecas quebradas, pois é justamente isso que estamos presenciando em Araucária: canecas sendo quebradas. Porém, infelizmente, quem as está quebrando não é o cidadão araucariense e sim a incapacidade desses sujeitos de formar sucessores. E não formam sucessores simplesmente porque não confiam uns nos outros. E tamanha desconfiança no próximo se dá porque seus projetos não são de uma cidade melhor e sim projetos de poder, poder pelo poder e é tolo quem ainda aceita sentar para conversar com esses que historicamente só sangraram esta pobre cidade rica.

Também é triste a constatação de que nestas eleições podemos não estar trocando as velhas canecas de cerâmica por produtos ambientalmente e socialmente sustentáveis. Muito pelo contrário, podemos estar trocando as velhas xícaras por copos de plástico descartáveis, que – aliás – são mais prejudiciais para o planeta. O alento, porém, é que governos feitos com esses copinhos não têm a mesma resistência do que os construídos com cerâmica.

As eleições deste ano – aparentemente – vão sim representar um rompimento com a velha política araucariense. Isso porque, dos candidatos que estão tendo suas candidaturas viabilizadas, apenas a do ex-prefeito Rizio Wachowicz ainda respira, mas por pouco tempo, já que – pelo que se nota – a direção local do DEM já quebrou um das asas da caneca de Rizio, só falta agora jogá-la de vez contra o chão.

Infelizmente, porém, nenhuma das candidaturas que está por ser ratificada neste pleito foi forjada nos interesses da cidade de Araucária. Pode até ser que eventualmente o vitorioso faça um governo razoável, mas os acordos que estão sendo fechados agora são um convite à depressão para aqueles que diariamente acordam cedo para trabalhar em prol de um município melhor para seus habitantes.

Resta-nos então seguir esperançosos e jamais desistir de Araucária! Comentários são bem vindos em www.opopularpr.com.br! Até uma próxima!

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