Neste sábado, 28 de junho, é celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBT, que atualmente é designada pela sigla LGBTQIA+. A data foi instituída como forma de chamar a atenção da comunidade internacional para um assunto que – infelizmente – ainda gera muita discussão. A grande maioria dela desnecessária se fossemos capazes de respeitar o próximo como a nós mesmos.\

Em nossa última edição, por exemplo, o texto de um colunista de O Popular que abordou a falta de políticas públicas para população LGBTQIA+ e, por consequência, o preconceito que esse segmento de nossa sociedade sofre diariamente, gerou discursos de ódios absurdos em nossas redes sociais.

Manifestações totalmente desnecessárias e que corroboram – embora os preconceituosos sejam incapazes de admitir – o porque a população LGBTQIA+ precisa sim continuar a brigar cada vez mais por inclusão. Uma briga, diga-se de passagem – que ainda vai longe. Isso a julgar pelo tom dos comentários que vimos apenas numa página de um jornal local, como é O Popular.

Ora, se as pessoas são capazes de ofender a população LGBTQIA+ em Araucária, mesmo sabendo que – eventualmente – você vai encontrar o seu “alvo” no mercadinho, na unidade de saúde, na escola, na rua, pense então quando ampliamos essa discussão para o Paraná, para o Brasil, para o mundo?

Enquanto sociedade precisamos urgentemente acolher a legitimidade das causas da população LGBTQIA+. Não podemos – em hipótese alguma – transformar a dor dessas pessoas em “mimimi”. Até porque é só quem calça um sapato apertado que sabe onde ele dói.

Logo, o homem ou mulher hetero não têm o direito de querer diminuir a luta da população LGBTQIA+. E não tem porque não são eles quem morrem simplesmente em razão de sua opção sexual e não são eles que adoecem em razão da falta de políticas públicas que atendam suas legítimas demandas.

Fica o convite para que reflitamos sobre isso e busquemos praticar um ensinamento que não é só bíblico, é de coexistência num planeta que só continuará a existir se aprendermos realmente a linguagem do acolhimento: amemos o próximo como a nós mesmos!

Edição n.º 1471.