Entre os meses de janeiro e julho, até a presente data, o Corpo de Bombeiros de Araucária registrou 56 incêndios ambientais, sendo 33 somente em neste mês, que ainda não acabou. Apesar da resposta rápida e dos preparo das guarnições em atender ocorrências desta natureza, o prejuízo que as queimadas trazem à natureza são imensuráveis.
Segundo o 1º tenente Eduardo Niederheitmann Hunzicker, comandante do 2º Subgrupamento de Bombeiros de Araucária, os incêndios ambientais são comuns nessa época. “No período de julho até setembro os riscos aumentam. A baixa umidade, somada aos períodos de geada e altas temperaturas durante o dia, deixam a a vegetação bem seca, e a qualquer fonte de combustão, por menor que seja, pode dar início aos incêndios”, explica.
O comandante também citou algumas medidas que podem ser adotadas como precaução para impedir os incêndios, ou ainda, evitar acidentes nas rodovias, quando o motorista se deparar com alguma queimada. Em caso de incêndios em estradas, devido à fumaça, a visibilidade fica comprometida, e a orientação é reduzir a velocidade, fechar os vidros, acender a luz baixa e mudar a circulação do ar do carro para somente dentro da cabine. Incêndios próximos a residências podem ser controlados, desde que os proprietários mantenham a vegetação próxima sempre baixa e roçada, pelo menos por 10 metros ao redor, para evitar que o fogo chegue até a casa.
Para evitar incêndios florestais, a recomendação é não colocar fogo em restos de folhas ou lixo. “Além de crime, o incêndio pode sair do controle rapidamente, podendo ocasionar grandes perdas”, destacou o comandante dos bombeiros. Ele lembra ainda que as pessoas não devem jogar lixo pela janela, principalmente latinhas, porque o reflexo das mesmas e da água no mato seco, pode fazer o efeito lupa e causar incêndios. “Bitucas de cigarro também são um risco, devido à brasa, somado ao mato seco e o vento, e podem provocar grandes incêndios florestais”, acrescentou o tenente.
Texto: Maurenn Bernardo
Publicado na edição 1173 – 25/07/2019