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Dra. Pamela Camargo: Alienação Parental — Entenda o Impacto e como Identificar

Dra. Pamela Camargo: Alienação Parental — Entenda o Impacto e como Identificar
Foto: Divulgação

A alienação parental é um fenômeno devastador que afeta profundamente a dinâmica familiar e o bem-estar das crianças envolvidas. Trata-se de um comportamento por parte de um dos pais ou responsáveis que busca afastar o filho do outro genitor, muitas vezes através de manipulações emocionais e psicológicas. Esse comportamento não só compromete a saúde mental da criança, mas também o seu desenvolvimento emocional e relacional.

Caracterizar a alienação parental envolve observar certos sinais e padrões de comportamento. Alguns dos indicadores mais comuns incluem: a criação de um discurso negativo e injustificado sobre o outro genitor, interferência nas visitas ou no contato com o genitor alienado, e o envolvimento da criança em conflitos que não são apropriados para sua idade. A criança, muitas vezes, começa a apresentar aversão injustificada ao genitor alienado, rejeitando-o sem um motivo claro ou consistente.

As consequências da alienação parental são profundas e multifacetadas. A criança pode experimentar sérios problemas emocionais, como ansiedade, depressão e dificuldades em relacionamentos futuros. A manipulação constante pode prejudicar o desenvolvimento da autoestima e da capacidade de formar vínculos saudáveis. Além disso, a alienação pode afetar a saúde mental dos pais envolvidos, exacerbando conflitos e criando um ambiente familiar tumultuado.

É crucial reconhecer esses sinais e buscar a ajuda de um profissional especializado. A intervenção precoce pode mitigar os danos e promover um ambiente mais equilibrado para a criança. Em muitos casos, medidas legais podem ser necessárias para restaurar a relação saudável entre a criança e o genitor alienado.

Se você suspeita de alienação parental ou enfrenta dificuldades nesse sentido, não hesite em procurar orientação jurídica e psicológica. A proteção dos direitos e do bem-estar da criança deve ser uma prioridade, e cada situação deve ser abordada com a seriedade e a sensibilidade que merece. É fundamental agir para garantir que todos os envolvidos possam buscar a resolução mais justa e benéfica para a criança e a família como um todo.

Edição n.º 1430.

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