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A psicóloga Luciana Bialeski e a advogada Lilian Kochmann são clientes fiéis do serviço de coworking oferecido pela empresária Elisangela Martins . Foto: Marco Charneski
Pandemia trouxe a necessidade de buscar novas maneiras de trabalhar
A psicóloga Luciana Bialeski e a advogada Lilian Kochmann são clientes fiéis do serviço de coworking oferecido pela empresária Elisangela Martins . Foto: Marco Charneski

EDIÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO – 131 ANOS

O distanciamento social e a baixa demanda de clientes fez com que muitos escritórios fechassem porque os custos para manter uma sala, entre aluguel e demais encargos, pode consumir boa parte da renda do mês. É por isso que houve uma procura significativa por escritórios compartilhados, o coworking, aqui na cidade.

O coworking sempre foi considerado o escritório do futuro, mas a pandemia o fez essencial para o presente e os empreendedores que apostaram nesse modelo de negócio, comemoram um aumento expressivo na demanda pelo serviço.

A empresária Elisangela Martins, em 2009, já acreditava no potencial do escritório compartilhado, pois como design gráfico ela trabalhava em casa, mas dependia de um espaço reservado para atender seus clientes. “Foi olhando para a minha própria necessidade que eu resolvi criar um coworking. Algo bem inovador, mas pouco conhecido na época”. Tendo à disposição um imóvel, bem localizado no Centro de Araucária, ela e o marido Daniel Muniz inauguraram o espaço em 2009.

As razões que levam os profissionais ao coworking são as mais diversas, mas a mais significativa é a econômica. Segundo Elisangela, o custo para o profissional que usa regularmente uma sala em coworking é de 50 a 70% menor do que se comparada aos gastos com o aluguel e a manutenção de uma sala comercial. “Isso sem contar o investimento inicial com mobiliário, alvará, taxas, publicidade, entre outros”.

Outra vantagem de fazer uso de escritório compartilhado é que não se limitando a espaços físicos, abre-se um leque de novas possibilidades. Por exemplo, um advogado pode se reunir hoje com um cliente em Araucária, amanhã com outro em Curitiba ou em São José dos Pinhais. Após esse primeiro contato pessoal que é fundamental para estabelecer relações de confiança, os demais podem ser feitos via videochamada, o que economiza tempo e dinheiro.

Comodidade

Em geral, os coworking ou escritórios compartilhados são o que a própria nomenclatura sugere: um amplo espaço com recepção e atendente, escritórios privativos e mobiliados, salas para reunião, curso, treinamentos e palestras, com linha telefônica, internet wi-fi e outros mimos como projetores, ar condicionado, copa e até o cafezinho. O cliente é quem define por quanto tempo ele usará os serviços do coworking, os planos são por hora, diários, semanais ou mensais e há ainda, alguns clientes que utilizam do espaço em caráter permanente, ou seja todos os dias eles dão expediente no seu próprio escritório dentro do coworking. “Como não se preocupam com a limpeza, manutenção de equipamentos, pagamento de funcionários, entre outros, seu tempo é dedicado 100% para o trabalho”, explica Elisangela.

Perfil

Os profissionais liberais como advogados, psicólogos, terapeutas, fotógrafos, nutricionistas, massoterapeutas, segundo Elisangela, estão entre os que mais usam o seu escritório de coworking. O espaço também é procurado para palestras, treinamento e serviços de recrutamento. Outra comodidade são os planos de endereço virtual e fiscal. “Atendemos com o máximo profissionalismo e discrição para que clientes e visitantes tenham a melhor experiência possível”, diz.

“Já faz 12 anos que abrimos a empresa, mas ainda sinto que a grande parte desses potencias clientes do coworking não sabe que ele existe, inclusive que existe aqui na cidade, por isso acho louvável a iniciativa do jornal em mostrar o nosso trabalho que pode ser o diferencial que faltava para impulsionar a carreira de muitos profissionais”.

Serviço:
AAZ Offices
Av. Archelau de Almeida Torres, 197 – 1º andar
Fones 3614-3600 / 99257-9929
aazbc.com.br
@aazoffices

Texto: Rosana Claudia Alberti

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