Exercitar diariamente a liberdade de expressão, se dispor a falar o que pensa, independentemente de quem seja seu interlocutor, muitas vezes nos coloca na posição de ter também que ouvir e ler outras pessoas e se sentir feliz por saber que aquele sujeito – por mais escroto que seja – também está usufruindo o direito de se expressar.
É aquela velha máxima “posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”, atribuída – com adaptações – ao parisiense, François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire. Nos últimos dias, por exemplo, uns poucos conhecidos me questionaram sobre a veracidade do teor de uma conversa com uma legítima representante da comunidade araucariense, eleita pelo mais sagrado dos direitos de uma comunidade democrática: o sufrágio.
Aos que me perguntaram, respondi a pergunta com outra: “você acha que eu tive esse diálogo com a vereadora?”. Todos me responderam com a única resposta possível de ser dada por alguém com o telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor: “é claro que não”.
Acompanho o dia a dia da política araucariense há doze anos. Neste período já travei alguns embates, fiz algumas inimizades (das quais me orgulho), mas nunca tratei com desrespeito uma só pessoa que seja, mesmo que tenha sido provocada a fazê-lo. Não tenho inimigos, pelo menos olhando daqui. Obviamente, não posso garantir que aqueles que eventualmente contrariei ao exercitar o direito de informar e de expressar não me considerem um inimigo. Mas isso aí já é com eles. Não perco tempo cultivando inimigos. Cultivo debate de ideias.
E é justamente por não ter inimigos, por não perder tempo com brigas pessoais que recorrentemente desperto certa fúria em parasitas da política local. Nunca tive qualquer problema pessoal com quem governou ou governa o Município. Nunca dependi financeiramente da eleição desse ou daquele político. Nunca fiquei frustrado por não ter sido agraciado com um cargo em comissão ou, pior, por perdê-lo.
Embora tenha minhas ambições pessoais, sempre estive ao lado do que considero melhor para a cidade de Araucária. Logo, se o governante do momento, seja ele Hissam, Zezé, Olizandro, Rizio ou sei lá quem, propuser algo bom para o Município, vou defendê-lo enquanto estiver com este intento. Simples assim.
Então, para os frustrados de plantão, que incapazes de ter uma vida digna de notinha de rodapé que seja e dedicam suas horas ao exercício da disenteria verbal, fruto muito possivelmente de uma mente deturbada e ociosa, só posso torcer para que evoluam, transformando essa energia negativa toda em algo útil para a nossa comunidade. Do contrário, continuarão sendo o que são hoje: seres medíocres!
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