Nos últimos anos em Araucária, o número de homicídios vem se estabilizando e até mesmo diminuindo. Em 2014, por exemplo, foram totalizadas 57 mortes violentas. Já o ano de 2015 terminou com 59, aumento pouco significativo em relação ao ano anterior. No passado, entretanto, houve 54 homicídios, ou seja, uma redução de 8,5%.
O mês com mais mortes violentas no ano de 2015 foi fevereiro, com 10 mortes. Em 2016 foi outubro, com o mesmo número. Porém, no mês de agosto do ano passado nenhum homicídio foi registrado e em dezembro apenas um aconteceu.
De acordo com a Polícia Civil, 94 procedimentos foram instaurados para apurar mortes, mas este número reflete também mortes causadas por acidentes de trânsito, vítimas de latrocínio, isto é, roubo com consequência em morte, e também suicídio. Dos 54 homicídios apontados, 31 foram dolosos simples e 18 foram homicídios qualificados. Registrados como homicídio culposo, aquele em que não há a intenção de matar, seja por negligência, imprudência ou imperícia, foram apenas dois. Ainda, compondo as 54 mortes violentas, há três casos que estão sendo apurados que possuem indícios de crime.
Dentre os homicídios, em 49 assassinatos o elemento usado foi arma de fogo. Arma branca, como facas, foram cinco dos casos. Entre os meios empregados nos homicídios, constam ainda “arremesso ao solo” e “atear fogo”.
Em todo o ano, o dia que mais houve mortes violentas foi sábado. O segundo dia com mais registros foi domingo e o terceiro sexta-feira. Ainda, segundo a polícia, em 2016 dois autores foram presos em flagrante e mais 13 já foram identificados. Os demais seguem sendo investigados.
Quanto às regiões mais violentas na cidade, o bairro Capela Velha segue liderando o ranking. Em 2015, foram 15 mortes, já em 2016 foram 17. No Campina da Barra houve redução de 12 em 2015, para 9 em 2016. Em terceiro lugar ficou o bairro Iguaçu, o ano passado com o registro de 4 mortes. Já no centro da cidade ocorreram 2 homicídios.
A grande maioria dos casos destes homicídios, assim como em 2015, foram motivados pelo tráfico de drogas.
