Dados da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA) mostram que Araucária deve receber, em 2025 quase R$ 810 milhões a título de cotas-parte de ICMS. Isso fará com que, novamente, a cidade seja a segunda do Estado que mais recebe esse tipo de recurso, perdendo apenas para Curitiba.
Essa posição privilegiada no ranking do ICMS do Estado se deve essencialmente por conta do polo industrial de Araucária que – quando analisado individualmente – transforma o município no maior gerador industrial de receitas do Governo do Estado, superando – e muito – a Capital, que só fica em primeiro no geral por conta do tamanho de seu comércio.
E é em razão da importância do polo industrial araucariense para manutenção das políticas públicas municipais que, desde 2021, O Popular edita o ranking As 100+, que reúne as cem empresas privadas instaladas em Araucária que mais contribuíram para formação do chamado Valor Adicionado Fiscal (VAF), que tem o maior peso no Índice de Participação dos Municípios (IPM). É com base nesse índice que a Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA) rateia o bolo do ICMS.
Essencialmente, o VAF é o valor das mercadorias saídas, acrescido do valor das prestações de serviços, no seu território, deduzido o valor das mercadorias entradas, em cada ano civil. De forma simplificada, podemos definir o VAF como sendo a riqueza ou ganho econômico decorrente das diversas atividades, objeto do campo de incidência do ICMS, mesmo que a atividade seja alcançada por algum benefício fiscal, isenção ou imunidade. A explicação é da Assessoria de Assuntos Econômico-Tributários da SEFA.
Achou a explicação técnica demais? Não poderia ser diferente. O assunto não é muito palatável para o grosso da população. Justamente por isso e para que as pessoas passem a compreender um pouco melhor a importância da indústria para a cidade é que O Popular criou o ranking As 100+. Desta forma, conseguimos trazer o assunto para o nosso dia a dia, ao passo que conseguimos homenagear as indústrias de nossa cidade por terem contribuído para que o Município se mantenha como o maior polo industrial do Paraná.
Ainda como forma de estímulo à atuação dessas empresas, O Popular optou por não considerar no ranking aquelas empresas essencialmente estatais, como é o caso da Petrobras. Isto traz equidade ao material, já que por conta do segmento em que atua é natural que a capacidade de produção da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) seja sempre muito superior a todas as outras indústrias com plantas na cidade.
A seguir, você confere o ranking completo, sendo que nas páginas posteriores deste especial apresentamos, um pouco mais de informações a respeito das 30 indústrias mais bem posicionadas na tabela.
Edição n.º 1443.