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17 ciclistas araucarienses encaram jornada épica e pedalam três dias até Foz do Iguaçu
Foto: Divulgação

No feriadão de 15 de novembro, um grupo de 17 ciclistas de Araucária partiu para uma jornada épica rumo a Foz do Iguaçu, percorrendo 650 quilômetros em apenas três dias. A aventura, que combinou resistência física, superação e companheirismo, contou com paradas estratégicas em Guarapuava e Ibema, antes da grande chegada ao destino.

A concentração aconteceu logo ao amanhecer, no Centro de Araucária. O grupo era formado por Wagner Bueno (42), Everaldo Dela Vedova (45), Maicon Horback (31), Leonardo Cupitti (55), Cleildo da Silva (44), Leandro Chagas (36), José Francisco (35), Fabio Kolachinski (43), Zilton Lubene (63), Sandro Martins (61), Vagner Rodrigues (31), Paulo Cervi (60), Leandro Silva (33), Odinei Bem (49), Jean Garcia (23), Givanildo Maciel (48) e Leandro dos Santos Silva (39).
Rumo à Guarapuava, eles enfrentaram o primeiro trecho da jornada, de 250 km de distância. Apesar do calor no início da tarde e de alguns trechos desafiadores, o grupo se manteve unido. “Foi um dia longo, mas a sensação de vitória é incrível. Já estamos ansiosos para o que vem amanhã”, comentou Wagner Bueno na ocasião.

O segundo dia começou com mais 200 km pela frente, rumo à cidade de Ibema, onde os ciclistas enfrentaram muitas subidas desafiadoras e o cansaço acumulado, em um verdadeiro teste de força e resistência. A equipe se revezava para apoiar aqueles que enfrentavam dificuldades. “Quando o cansaço bate, a união faz toda a diferença”, disse Everaldo Dela Vedova.

O trajeto até Ibema foi um teste de resistência física e psicológica, devido às subidas enfrentadas ao longo do trecho. “Cada parada é uma recarga de energia, não só para o corpo, mas também para a mente”, destacou Zilton Lubene, que completou o trecho ao lado de seu parceiro de treino, Sandro Martins.

O último dia foi, sem dúvida, o mais desafiador da jornada. Além dos 200 km finais até Foz do Iguaçu, os ciclistas tiveram que enfrentar um calor escaldante, com temperaturas próximas aos 40 graus. “Quando tudo parece difícil, lembrar do motivo pelo qual começamos faz toda a diferença”, afirmou Zilton Lubene, de 63 anos, um dos ciclistas mais experientes.

A chegada a Foz do Iguaçu foi carregada de emoção. “Chegar aqui é uma vitória que vai muito além do físico. Foi uma prova de persistência e, principalmente, de união”, refletiu Leandro Chagas.

Para esses 17 ciclistas, o pedal é mais do que um esporte, é uma forma de vida, um convite constante a ultrapassar limites e, principalmente, a fortalecer amizades. “A maior recompensa não é a chegada, mas tudo o que vivemos juntos no caminho”, destacou Leandro dos Santos Silva, enquanto o grupo já fazia planos para novas aventuras.

Edição n.º 1443.

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