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No peito da vítima havia riscos de faca e uma de suas orelhas foi decepada

No peito da vítima havia riscos de faca e uma de suas orelhas foi decepada
No peito da vítima havia riscos de faca e uma de suas orelhas foi decepada

Requintes de crueldade foram empregados pelos assassinos de um rapaz encontrado morto na madrugada de quarta-feira, 11 de novembro, por volta de 2 horas, na rua Francisco Knopik, bairro São Miguel, perto da represa do Passaúna. Uma mulher que passava de carro pela via avistou o corpo e acionou a Polícia Militar. Os policiais foram até o local, bastante deserto, e encontraram o corpo do jovem caído na via. A vítima aparentava ter entre 25 e 30 anos, não portava documentos e estava enrolado em uma coberta, usando apenas uma bermuda.

Segundo a perícia, foram encontrados vários ferimentos de faca pelo corpo. No peito da vítima havia riscos de faca, possivelmente feitos para torturá-lo. Uma das orelhas também foi decepada, provavelmente para ser usada como “troféu”, pois não foi encontrada na cena do crime. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Curitiba.

Facção criminosa

Segundo a Delegacia de Arau­cária, que investiga o crime, a principal linha de investigação seria um possível acerto de contas entre membros de uma organização criminosa que vem agindo em Curitiba e na região metropolitana.

A suspeita surgiu porque na terça-feira, dia 10, três corpos foram encontrados na zona rural de Almirante Tamandaré, dois deles totalmente carbo­nizados dentro de um veículo e o outro, poucos metros adiante, com os pés amarrados, parcialmente queimados, e com marcas de tiros. Os três teriam sido torturados antes de morrer.

Segundo uma denúncia anônima, os torturadores estariam cortando orelhas e dedos das pessoas, inclusive uma faca grande foi encontrada no matagal pela polícia e havia marcas, possivelmente de sangue. Todas estas evidências levaram a polícia a investigar o envolvimento do jovem assassinado em Arau­cária com a tal facção, uma vez que ele também foi morto de forma cruel e teve uma das ore­lhas arrancada.

FOTO: JOÃO FRIGÉRIO(PLANTÃO 190)/COLABORAÇÃO

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