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Guarda Municipal impede novas tentativas de invasão em área de preservação ambiental
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Na tarde desta sexta-feira, 21 de maio, a Guarda Municipal impediu uma nova tentativa de invasão no final da rua Jaburu, próximo ao CEU – Centro de Artes e Esportes Unificados, no bairro Capela Velha. No local, várias pessoas estavam demarcando lotes com fitas zebradas, e uma área particular. O terreno que estava sendo ocupado é uma APP – Área de Preservação Permanente, por isso, é necessária autorização dos órgãos ambientais competentes para que se possa realizar qualquer intervenção.

A Prefeitura Municipal, através da Cohab, secretarias de Urbanismo e Meio Ambiente, tem realizado esforços para regularizar áreas ocupadas e que estão consolidadas, levando o saneamento básico, água e energia elétrica de forma regular. O secretário municipal de Segurança Pública, José Roberto Fortes Couceiro, declarou que a secretaria, por meio da Guarda Municipal, fará o monitoramento de áreas suscetíveis à ocupações e atuará para evitar que estas aconteçam.

Nova tentativa

A GM também evitou uma nova tentativa de ocupação irregular em uma área próxima a Represa do Passaúna, que já havia sido alvo de invasores durante a semana. As pessoas foram orientadas a deixar o local, que também é uma APP – Área de Preservação Permanente. Pela proximidade da represa, o terreno é bastante úmido e alaga nos períodos de maior intensidade de chuvas.

Apesar da orientação feita pelos órgãos competentes, no domingo, 23, algumas famílias retornaram à área e começaram a construir alguns barracos. O secretário Fortes esteve no local e conversou com as lideranças do movimento, mas a tentativa para que eles deixassem o local foi improdutiva.

Durante a manhã toda, a Guarda Municipal monitorou o local e por volta de 12h, mais pessoas chegaram com ferramentas. O comando da GM reforçou o efetivo e solicitou à Secretaria de Obras o envio de um caminhão e uma máquina retroescavadeira para retirar os materiais do terreno.

Houve uma negociação com os invasores, e a GM estipulou um prazo para que as pessoas deixassem o local pacificamente, levando seus materiais e ferramentas. Também foram identificadas várias pessoas que participavam da ação, elas já possuem casas na ocupação do Jardim Arvoredo, e mesmo assim estariam entre os supostos invasores. Entre os invasores estavam ainda famílias de estrangeiros, na maioria deles venezuelanos que teriam sido instigados a compor o grupo, porém não souberam dizer o nome da pessoa que os levou até o local.

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