Imóvel abandonado no Centro virou um mocó

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Imóvel abandonado no Centro virou um mocó
No local tem de tudo: lixo, mato, roupas velhas e um local propício para desocupados e vândalos

O prédio onde funcionava a antiga Farmácia São Carlos, ao lado da agência da Caixa Econômica Federal, na Praça Dr. Vicente Machado, nº 136, se transformou em um mocó – ponto de encontro para usuários de drogas, em pleno Centro da cidade. Segundo os vizinhos, antes mesmo de pegar fogo, em agosto de 2009, o prédio já estava fechado e abandonado, e o tapume de madeira que foi colocado para isolar a área não impediu a entrada de vândalos e usuários de drogas.

“A gente passa em frente dali e leva cada susto, pois todos os dias têm pessoas lá dentro, com certeza fazendo coisas erradas. Isso coloca em risco a segurança dos moradores”, comentou uma vizinha do imóvel, que por segurança preferiu não se identificar.

Outro morador das redondezas disse que os vândalos arrombam os tapumes de proteção e invadem o local para usar drogas, deixam lixo jogado, roupas. “Isso sem contar que dentro da construção o mato cresce sem parar e ninguém vem limpar, fazendo com que a bicharada se prolifere e cause ainda mais riscos para a população”, reclamou.

O morador ressaltou ainda que eles já ligaram várias vezes para a Prefeitura e até agora nada foi feito. “Não sabemos mais a quem recorrer, porque aquele prédio não pode ficar daquele jeito, em plena praça, colocando em risco a segurança dos vizinhos e de quem passa pelo local”, afirma.

Problema antigo
O secretário municipal de Urbanismo, Mário Torres, esclareceu que os problemas relacionados ao imóvel abandonado no Centro da cidade não vêm de hoje. “Faz tempo que estamos tentando resolver isso, porque entendemos que é uma situação grave por ser bem no Centro e colocar em risco a segurança dos moradores e comerciantes. Eles têm toda razão de estarem preocupados, mas estamos tomando as providências cabíveis ao Município”, disse. Torres informou ainda que na segunda-feira, dia 26, a Secretaria de Urbanismo enviou um funcionário a Curitiba, onde mora o proprietário do prédio, para entregar pessoalmente uma notificação solicitando que ele implante tapumes de metal para isolar a área.

“Esta foi a quarta vez que notificamos o proprietário. Agora ele terá um prazo de 90 dias para executar a obra, caso contrário, a Prefeitura fará isso e cobrará os custos. Se ele não cumprir o que foi determinado, ficará sujeito às designações da lei, inclusive com pagamento de multas. Se ainda assim ele não tomar providências, existe a possibilidade de a Prefeitura incluir o imóvel em dívida ativa”, acrescentou.

A reportagem do Jornal O Popular tentou falar com o proprietário do imóvel por telefone, mas não conseguiu encontrá-lo.

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