Araucarienses ajudam garotinha com câncer

Há três sábados, vans disponibilizadas gratuitamente têm levado doadores até o Hemepar
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Há três sábados, vans disponibilizadas gratuitamente  têm levado doadores até o Hemepar
Há três sábados, vans disponibilizadas gratuitamente
têm levado doadores até o Hemepar

Garotinha - Matéria 2
A oportunidade de salvar a pequena Júlia Vitória Ribeiro Scarpini, de 4 anos, tem incentivado muitos araucarienses a deixarem o conforto do seu lar e seguirem até o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) para doar sangue. A campanha iniciou no dia 9 de maio e, desde então, quase 100 pessoas aproveitaram a van disponibilizada gratuitamente por voluntários ou foram de carro até o local. “É uma alegria saber que posso ajudar essa menininha porque, como mãe, imagino o que a família está passando”, afirmou a doadora Débora Mosquem.

Ela realizou a doação no último sábado, 23 de maio, e dividiu sua alegria com outras 20 pessoas do grupo de jovens Geração 148. O grupo se encontrou em frente à Igreja Adventista de Araucária e seguiu em duas vans para Curitiba. “Passamos a tarde lá aguardando o atendimento de todos os doadores, e foi gratificante!”, conta Thiago Ebert, motorista de uma das vans. “Essa já é a quarta viagem que eu fiz levando pessoas dispostas a ajudar a Júlia, e sabemos que isso fará diferença para a saúde dela”, acredita o rapaz.

A garotinha que tem mobilizado tantas pessoas é moradora do jardim Califórnia, e está internada no Hospital Erasto Gaertner há mais de um mês devido à leucemia. “Ela tem passado a maior parte do tempo na UTI e precisa de transfusões de sangue diariamente”, conta a mãe Jessiele Correia Maia.

Ainda segundo ela, a pequena tem feito quimioterapia e ago­ra está combatendo uma trombose no braço ocasionada pelo tratamento. “A gente sabe que ao mesmo tempo que a químio cura, ela também pode prejudicar, mas estamos confiantes de que nossa pequena logo voltará para casa!”, afirma.

Outras doações

Além da pequena Júlia, Jessiele é mãe de um garoto de oito anos e de um bebê de três meses, e deixou o trabalho como catadora de recicláveis para cuidar dos filhos e se revezar com o pai no hospital. Mais informações a res­peito da família e de como auxi­liar com alimentos, fraldas ou com a doação de sangue podem ser obtidas pelo telefone 9719-9217 (mãe da garota) ou 9708-8880 (Thiago Ebert).

Texto: Raquel Derevecki / FOTOS: Divulgação

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