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Nas duas últimas edições o Jornal O Popular conversou com alguns jogadores que fazem parte da equipe de vôlei masculino Araucária/ASPMA/Berneck, que atualmente disputa o campeonato da Super Liga B. Fizemos um breve relato da carreira dos atletas e, nesta edição, contamos um pouco da trajetória de mais oito integrantes da equipe.

O carioca Leandro Teixeira dos Santos, 34 anos, é oposto e capitão do time. Sua vinda para a equipe se deu através da indicação de um amigo. Com uma experiência acumulada nos vários campeonatos que participou desde sua iniciação no vôlei, em 1997, Leandro acredita que o time tem muitas chances de chegar na final da Super Liga. “Apesar de o campeonato estar bem disputado, a equipe araucariense está crescendo a cada partida, e com fé chegaremos à final”, acredita.
Wilclemi Ancelmo dos Santos, 22 anos, veio de Maceió (AL) para ocupar a posição de central no time. Ele conta que já jogou na edição anterior da Super Liga juntamente com o técnico Everson Ribeiro, e neste ano recebeu o convite para reforçar o time novamente. “Essa edição da Super Liga está bem legal, nossa equipe está bem entrosada e muito focada, treinando todos os dias. Acredito que ainda temos alguns pontos a melhorar, como nosso sistema defensivo, mas teremos tempo pra organizar isso” comenta. Wilclemi também é experiente no que faz. Começou a jogar quando tinha 16 anos, em um projeto chamado Nativolei, na sua cidade natal. “O projeto era de um amigo meu e agregava as crianças do bairro”, relembra.
Diretamente da capital paulista, o central Danilo Pinheiro de Oliveira, 25 anos, havia acabado de disputar as edições de 2014 e 2015 da Super Liga B pela cidade de Foz do Iguaçu, quando um amigo lhe falou sobre a equipe de Araucária. “Estou na equipe desde o começo do projeto, em 2015”, conta. O atleta começou a jogar vôlei há cerca de 7 anos, durante uma brincadeira na escola, e hoje joga profissionalmente. “Já joguei em São Paulo, Rio de Janeiro e no Paraná, e também teve uma passagem internacional pelo Líbano. Sobre a Super Liga, atualmente disputamos a segunda colocação. O time é experiente, com atletas de Superliga A e B. Tivemos algumas dificuldades no começo, mas agora a equipe só está crescendo”, comemora.
O ponteiro Leonardo Almeida Cardoso, 20 anos, é outro paulista que veio defender a equipe local. “Meu empresário conversou com o Everson e então veio o convite pra eu vir para Araucária. Já joguei na Superliga B, no Sul Americano sub-17 e sub-19, no Mundial sub-19, no Campeonato Paulista e no Campeonato Brasileiro. Acredito que minha experiência fez diferença no convite”, disse o atleta.
Leonardo sempre gostou de vôlei e começou a treinar em 2008, com 11 anos. “Ao invés de uma bola de futebol em casa, eu tinha uma bola de vôlei. Meu pai era atleta e meus irmãos também, então essa paixão já veio de berço”, comenta. Ao analisar o desempenho na Super Liga, o ponteiro acredita que o time começou mal, mas depois cresceu. “Nosso entrosamento está melhorando a cada dia”.
Mais reforços
O ponteiro Caetano Filter Albrecht, 21 anos, é gaúcho de Novo Hamburgo (RS) e veio parar em Araucária a convite do técnico Everson. “Ele conversou comigo após o campeonato gaúcho de 2016 e me convidou para fazer parte da equipe que iria disputar a Superliga B e aceitei o convite”, relata.
Caetano começou a jogar vôlei com 12 anos, na sua cidade natal. Lá jogou até os 18 anos e teve sua primeira experiência profissional jogando pela Voleisul. “Pelo mesmo time disputei a Super Liga B em 2014 e uma Super Liga A em 2015. Depois disputei a Super Liga A pelo Bento Vôlei, em 2016, e agora estou aqui”.
Andre Luiz Maciel Lage, 23 anos, é curitibano e sempre defendeu o clube Círculo Militar, e o time da cidade de Ponta Grossa. Após algumas convocações de seleções de base paranaense e brasileira, precisou fazer uma cirurgia na coluna, o que o afastou das quadras durante alguns anos. Após a volta ao voleibol, jogou algumas vezes contra a equipe de Araucária, onde conheceu o técnico Everson, que o convidou para fazer parte da equipe.
“Já participei de campeonatos brasileiros e internacionais, nas equipes de base conquistei campeonatos brasileiros e sul-americanos de clubes. A Super Liga está apresentando um nível muito alto, o que resulta em uma imprevisibilidade de resultados, e isso é interessante para o esporte. O time está indo bem, no momento estamos empatados com o líder da competição. Isso mostra uma grande superação por parte da equipe, que ainda consegue apresentar ótimos resultados mesmo com todas adversidades que enfrenta fora de quadra”.
Experiência
Mais experiente que os demais, o líbero Alex de Almeida Pereira, 28 anos, é de São Bento do Sul (SC) e mora em Curitiba há cinco anos. Veio defender a equipe araucariense a convite do técnico Everson. “Ele fez uma proposta para jogar o estadual, conseguiu meu número através de um atleta que já jogava com ele, e estou aqui”, conta. Alex começou a jogar com 13 anos, na escola onde estudava, em Joinville (SC). “Antes era só brincadeira, mas tomei gosto pelo esporte”, recorda. Ele já participou de cinco edições da Super Liga, além de vários campeonatos estaduais.

Jogou também a Liga Nacional, Copa Cimed e Copa Volta Redonda. “Analisando a Super Liga, acredito que essa edição é a mais equilibrada, o que a torna mais atraente. Nossa equipe tem condições de chegar à final e até mesmo alcançar o título, pois o time está unido, entrosado e com uma torcida que tem nos apoiado sempre”.
O ponteiro Diogo Henrique Rocha Fernandes, 26 anos, também está entre os mais experientes. Nascido em Curitiba, já havia jogado por Araucária em anos anteriores, quando o time ainda não disputava uma competição no nível da Super Liga, somente campeonatos estaduais e jogos abertos. “Comecei a jogar aos 15 anos, no Círculo Militar do Paraná, em Curitiba. Ganhamos muitos títulos nas categorias infanto e juvenil, e ganhei algumas premiações individuais de melhor atacante e melhor atleta da categoria. Já tive passagem por times de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina. Também atuei uma temporada no voleibol chileno, onde fui vice-campeão da Liga A1 do Chile.

Quanto à Super Liga, está bem equilibrada, os resultados mostraram que não há time imbatível, apesar de muitas equipes novas, o nível está bem forte, e os playoffs prometem grandes jogos no decorrer da competição. Apesar do nosso time não ter iniciado bem, por ser uma equipe completamente nova, formada exclusivamente para Super Liga, felizmente conseguimos encontrar um padrão de jogo e, a partir disso, conseguimos cinco vitórias consecutivas.

Acredito que como toda equipe de menor investimento, as dificuldades existem, mas o time está bastante concentrado e focado para tentar levar o nome da cidade de Araucária a uma final da Super Liga B”.

Time só volta a jogar no dia 11

Após vencer cinco partidas consecutivas, a equipe Araucária/ASPMA/Berneck ficará de folga na próxima rodada da Super Liga B, que acontecerá neste final de semana. O time volta à quadra somente na nona rodada e vai enfrentar o Jaó/Universo no sábado, 11 de março, no ginásio poliesportivo Colégio Santo Agostinho, em Goiânia (GO).

Texto: Maurenn Bernardo / Fotos: Everson Santos

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