Ao longo dos últimos anos a mais interessante ferramenta de controle social disponibilizada pela Câmara de Vereadores aos cidadãos araucarienses foi o Serviço de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL).
O sistema, desenvolvido pelo Congresso Nacional e disponibilizado gratuitamente a qualquer Câmara do país permite que servidores organizem o processo legislativo, seja no que diz respeito a elaboração de proposições, recepção de matérias, organização de sessões, entre outros. Mais do que isso, o SAPL possibilita que todos os cidadãos tenham acesso full time do que o Poder Legislativo anda fazendo. Por meio dele, é possível medir a produtividade dos vereadores, frequência em sessões, participação em comissões, dentre tantas outras coisas.
Porém, como tudo nesta vida, para que algo dê certo, para que o sistema funcione, é preciso pessoas comprometidas trabalhando em sua alimentação e coisas do gênero. Porém, na Câmara, infelizmente, não é o que parece estar acontecendo, o que faz com que todo o histórico de trabalho dos parlamentares e do Poder Legislativo como um todo não possa ser medido.
É preciso dizer ainda que o prejuízo do relapso não é apenas da coletividade, que fica desassistida de dados confiáveis acerca do acompanhamento dos trabalhos da Câmara, mas também dos próprios vereadores. Isto porque, para os anais, para as estatísticas, a produção do edil será sempre aquela que consta no sistema oficial, que atualmente não é confiável.
Boa leitura!
Publicado na edição 1120 – 05/07/2018