Araucariense opina sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia

Foto: (crédito: EPA)
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Araucariense opina sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia
Foto: (crédito: EPA)

A escalada de tensão entre a Ucrânia e a Rússia dominou as manchetes dos veículos de comunicação durante o mês de fevereiro. A possibilidade de um conflito armado entre os dois países pôs o mundo em alerta e, em resposta ao temor da hostilidade se tornar, muito em breve, um confronto de fato, a Embaixada do Brasil, localizada em Kiev, na Ucrânia, recomendou a saída de cidadãos brasileiros do território ucraniano.

A movimentação de mais de 150 mil soldados pertencentes as tropas militares da Rússia próximos à fronteira da Ucrânia aumentaram consideravelmente a tensão entre as duas nações, no entanto, a decisão do presidente russo, Vladimir Putin, em ignorar o acordo de paz, firmado em 2014 entre os países, reconhecendo a independência de dois territórios ucranianos liderados por rebeldes, deixou o cenário ainda mais crítico. Órgãos oficias de inteligência dos Estados Unidos alertam que a crise diplomática caminha para a invasão iminente da Rússia ao território ucraniano.

Mas por quê?

Conforme a explicação de especialistas em direitos internacionais, o motivo principal para as ações de pressão tomadas pelo governo russo contra o país tem relação com a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança político-militar mais importante do mundo. Segundo Putin, o avanço da OTAN até os limites do país representa uma ameaça à sua segurança.

A fim de esclarecer o momento de tensão aos leitores, a partir do ponto de vista dos araucarienses, o Jornal O Popular conversou com o empresário e descendente polonês Mário Gondek, que deu seu panorama sobre o assunto. Segundo ele, a Ucrânia também busca fazer parte do Mercado Comum Europeu, uma associação de países para criar uma zona econômica sem tarifas e taxas e com liberdade de circulação entre os países. “A Rússia não faz parte desse grupo também e ela está se sentindo acuada, mas sinaliza (entre aspas) que quer negociar. No fundo eles querem, entre muitas coisas, que a Ucrânia baixe o valor do aluguel dos gasodutos. Mas, diante do exército fraco da Ucrânia e o super exército da Rússia, nem haverá combate. Eles vão chegar e tomar a Ucrânia”, opina Gondek.

Com os olhos do mundo todo apontados para o conflito, o desentendimento entre os dois países continua. Prevendo as consequências amargas de um confronto, a comunidade internacional está se movimentando para amenizar o clima. Recentemente o Reino Unido anunciou sanções econômicas contra a Rússia.

Texto: Katty Ferreira

Publicado na edição 1300 – 24/02/2022

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