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Nelson Zeni (diretor de Esportes), Renato de Almeida (diretor administrativo), Ricardo Marinho (presidente) e Kleber Lucatelli (diretor financeiro). Foto: Everson Santos
CEPE tenta se reerguer e pede o apoio dos associados
Nelson Zeni (diretor de Esportes), Renato de Almeida (diretor administrativo), Ricardo Marinho (presidente) e Kleber Lucatelli (diretor financeiro). Foto: Everson Santos

O Clube dos Empregados da Petrobras – CEPE acaba de sair de uma grave crise financeira, onde se cogitou até a hipótese de encerramento das atividades. Porém, após tomar algumas medidas para evitar o pior, a entidade está se reerguendo e, nesse momento, precisa contar com a colaboração dos associados. “Com a notícia de que o clube poderia fechar, muitos pediram a exclusão do quadro associativo e outros desistiram de pagar suas mensalidades. Por isso, precisamos que estas pessoas voltem a ser nossos sócios e aqueles que estão em débito, estamos oferecendo excelentes condições de parcelamento, Todo apoio que recebermos nesse momento será importante para manter ativo o clube, que tem 44 anos de tradição na cidade”, comentou o presidente Ricardo Marinho.

Segundo ele, a situação financeira ainda é preocupante, pois com o corte no fornecimento de água, luz e vapor por parte da Petrobras, a entidade terá que arcar com estas despesas. Inclusive, já estão sendo elaborados projetos nesse sentido e sendo feitos orçamentos com a Copel e a Sanepar. Todo esse estudo será apresentado para a Petrobras, que deverá aprovar o projeto, já que estamos dentro de uma área que lhe pertence. “Recentemente houve mudanças na gerência geral da Refinaria e isso acabou sendo positivo. Dentro das providências que estão sendo tomadas para reerguer o clube, seguimos com nossas ações judiciais, aguardando julgamento”, reiterou Marinho.

Sedes

O CEPE mantém três sedes: a social, que fica dentro da área da Repar; a náutica, localizada na barragem do Rio Verde; e a campestre, no bairro Tindiquera. Destas, a única que está com as atividades suspensas desde que as medidas de corte foram adotadas pela Petrobras, é a campestre.

O CEPE está em negociação constante com a empresa, e com a Prefeitura, para tentar reaver o uso da área. O bosque servia como um importante espaço de encontro, lazer e cultura e já deveria ter sido restaurado e transformado em Monumento Histórico de preservação da cultura local.

O Parque Tindiquera começou a funcionar na década de 70, durante a construção da Repar, o Exército Brasileiro construiu a Coudelaria, uma área de segurança nacional para a proteção e apoio da primeira grande indústria da cidade. Ainda hoje o parque abriga as cocheiras, parte do Quartel e das casas dos militares que ali viveram e trabalharam. Ao longo dos anos, também se transformou em um importante espaço de socialização e convivência comunitária, virando um ponto de encontro, lazer e cultura.

“A área está sendo depredada e nossa ideia é retomar os projetos que desenvolvíamos lá, inclusive fazer com que o grupo de escoteiros Gralha Azul volte a realizar suas atividades no bosque, sendo os guardiões e cuidadores que sempre foram daquele espaço. O CEPE, nos últimos 10 anos, fez vários investimentos e melhorias no local”, reiterou Marinho.

O presidente do CEPE comentou ainda que nos próximos 60 dias deverá convocar uma nova assembleia com os associados, para apresentar todas essas questões, e que também deverá participar de encontro organizado pela Federação dos Clubes de Empregados da Petrobras, onde vai pleitear recursos para a entidade.

Texto: Maurenn Bernardo

Publicado na edição 1177 – 22/08/2019

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