Comitê terá apenas membros do FPMA

Congresso do FPMA lotou a Câmara e definiu propostas que serão enviadas ao Executivo
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Congresso do FPMA  lotou a Câmara e definiu propostas que serão enviadas ao Executivo
Congresso do FPMA
lotou a Câmara e definiu propostas que serão enviadas ao Executivo

Na tarde de terça-feira, 11 de agosto, o prefeito Olizandro Ferreira retrocedeu e modificou um decreto que ele mesmo instituiu na sexta-feira, dia 7, criando um Comitê de Investimentos para definir como o Fundo de Previdência do Município de Araucária (FPMA) irá aplicar seus recursos. Primeiramente o Comitê, que foi criado por orientação de uma auditoria do Ministério da Previdência, seria formado por cinco membros, entre eles quatro funcionários efetivos, que seriam o secretário de Finanças, um servidor indicado pela Prefeitura, um servidor indicado pela Câmara, o presidente do FPMA e um funcionário de cargo efetivo indicado pelo próprio Fundo.

Tão logo o Comitê foi instituído, os sindicatos que representam o funcionalismo público municipal, Sifar e Sismmar, se levantaram e protestaram. Ao mesmo tempo em que concordaram com a instituição do Comitê, discordaram com a sua composição, por entender que a proposta do Executivo seria uma tentativa de interferir no Fundo.

Sendo assim, os conselhos Fiscal e Administrativo do FPMA enviaram proposta de mudança e, três dias após ter criado o decreto, o prefeito voltou atrás e uma nova composição do Comitê foi sugerida e ficou da seguinte forma: um funcionário do FPMA que já atua como gestor de investimentos Junto à Previdência e dois conselheiros administrativos indicados pelo próprio Fundo.

Congresso mantido

O Fundo de Previdência, com apoio dos sindicatos Sifar e Sismmar, convocou para a manhã de ontem, 13 de agosto, um congresso na Câmara de Vereadores para discutir a questão. No entanto, conforme explicou o conselheiro Marcos Tuleski, que preside o Fundo, mesmo após o prefeito ter acatado o pedido da classe, o encontro foi mantido.

“Decidimos por manter a realização do Congresso e aproveitamos a oportunidade para discutir algumas propostas que serão enviadas ao Executivo com relação ao FPMA. Primeiro vamos propor que o decreto que institui o Comitê seja transformado em lei, por uma questão se segurança, pra que não sofra possíveis mudanças no futuro. Também vamos sugerir que não seja feita nenhuma alteração na atual composição do Fundo, como exemplo a criação de novas diretorias”, citou Tuleski.

Outra sugestão apontada pelos conselheiros foi a de incluir na nova lei um item, onde o presidente do FPMA possa ser liberado automaticamente de suas funções, quando assim for necessário.

Ainda na manhã de ontem, os sindicatos realizaram uma assembleia em frente à Câmara, minutos antes do Congresso, para deliberar sobre o mesmo tema.

FOTO: CARLOS DO VALLE

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